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Chefão da GM confirma: Chevrolet estuda picape rival para a Fiat Toro

Carlos Zarlenga, presidente da marca na América do Sul, apontou que empresa cogita lançar um modelo entre S10 e Montana

 Picape compacta-média da GM terá visual inspirado no conceito FNR-X

Picape compacta-média da GM terá visual inspirado no conceito FNR-X (Du Oliveira/Quatro Rodas)

Quem lê QUATRO RODAS já sabe há alguns meses que a GM prepara uma picape compacta-média para rivalizar com a Fiat Toro.

Pois durante o evento de lançamento do Chevrolet Onix Plus, o sucessor do Prisma, e de apresentação da nova geração do Onix hatch, o presidente da empresa para a América do Sul, Carlos Zarlenga, confirmou que a fabricante tem mesmo planos de ingressar no segmento.

Em entrevista concedida a um pequeno grupo de jornalistas, o executivo afirmou que a plataforma GEM, desenvolvida em parceria com a chinesa SAIC, dará origem a “uma série de novos produtos”.

A maioria substituirá veículos de segmentos nos quais a marca já atua. Entretanto, ao ser questionado por nossa reportagem se havia a chance de ingressar em um espaço até então inexplorado pela companhia, Zarlenga afirmou:

“Estamos muito atentos a esse mercado de picapes entre as médias, como a S10, e as compactas”, disse. “É um segmento vibrante e temos bastante interesse em competir nele”, completou.

Conforme já adiantamos, o projeto da picape compacta-média da GM deve ficar pronto em 2021 e ser fabricado em São Caetano do Sul (SP), junto com a nova geração do Tracker e um SUV de sete lugares, também apontado em primeira mão por QUATRO RODAS.

Sob o cofre, deve usar o motor 1.4 quatro-cilindros turbo flex de 153 cv que equipa os atuais Cruze e Tracker, além de uma opção a diesel herdada da S10.

O visual teria traços inspirados no Tracker e nos SUVs americanos Trailblazer (que nada tem a ver com o nosso Trailblazer) e Blazer. Com sua chegada, é bem possível que a compacta Montana seja retirada de linha.

Mais SUVs

 Nova geração do Chevrolet Tracker

Nova geração do Chevrolet Tracker (Divulgação/Chevrolet)

Zarlenga também apontou que, assim como a Volkswagen, a GM deve apostar numa fragmentação dos segmentos de atuação dos SUVs.

“É uma tendência que se ramifique o mercado de SUVs, assim como o mercado de compactos B, responsável por 50% do mercado brasileiro, foi segmentado um dia com hatches, sedãs, peruas etc”, comparou.

Por enquanto, sabe-se que a Chevrolet lançará no Brasil o Tracker e um utilitário esportivo de sete lugares, derivado da mesma base, que deve chegar para assumir o lugar da minivan Spin.

Fonte: Quatro Rodas

Convocação :: Assembléia Geral Extraordinária

Ilmo. Sr(a).

Associado do Sincodiv Ba.

 

Prezado(a) Senhor(a),

 

O Presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia – SINCODIV, Sr. Raimundo Valeriano Santana, convoca V.S.ª para a Assembléia Geral Extraordinária desta Entidade, que se realizará no próximo dia 10 de setembro de 2019, às 18h00 e 19h00, respectivamente em 1ª e 2ª Convocações, na sua sede social, na Avenida Juracy Magalhães Júnior, n.º 66, salas 201/202, Rio Vermelho, Salvador, Bahia, CEP.: 41940-060, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

 

  1. Inclusão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia – Fecomércio BA – e da Confederação Nacional do Comércio – CNC -, como coordenadoras em grau superior do plano do comércio (Portaria n.º 501/2019, do Ministério da Justiça e Segurança Pública);

 

  1. Prorrogação do término dos mandatos da atual Diretoria, Conselho Fiscal e Delegados Representantes junto ao Conselho de Representantes da Fecomércio BA, e respectivos Suplentes, de 07/11/2020 para 25/01/2022, em obediência à sincronia de mandatos (Resolução CNC/CR n.º 15/2000);

 

  1. Regulamentação da Contribuição Assistencial (Resolução CR/CNC n.º 047/2019); e

 

  1. Reforma do Estatuto da Entidade.

 

 

Cordialmente,

 

 

Frutos Gonzalez Dias Neto

1ª Diretor Secretário

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Fiat propõe fusão com Renault para criar terceiro maior grupo automotivo

Proposta da FCA destaca que as duas empresas seriam complementares, tanto em produtos como em mercados onde atuam

 Acordo prevê sinergia de tecnologias entre a FCA e a Renault

Acordo prevê sinergia de tecnologias entre a FCA e a Renault (arte/Quatro Rodas)

A Fiat Chrysler (FCA) entregou à Renault nesta segunda-feira uma proposta de fusão. Juntas, as duas empresas podem formar a terceira maior fabricante de automóveis do mundo, atrás apenas de Volkswagen e Toyota.

Nenhuma empresa seria majoritária no negócio. 50% do grupo formado pelas duas companhias pertenceria aos acionistas da FCA, enquanto a outra metade ficaria sob responsabilidade dos acionistas da Renault (incluindo o governo francês, que detém 15% da marca atualmente).

A sede do novo grupo não ficaria na Itália ou na França, mas sim na Holanda. Mas seria listada nas bolsas de Milão, Paris e Nova York.

Na proposta entregue, a FCA diz que a fusão não prevê cortes de empregos nem fechamento de fábricas, mas sim uma economia com investimentos eficientes em plataformas de veículos globais, conjuntos mecânicos e tecnologias.

A FCA ainda ressalta que as duas empresas seriam complementares, tendo em seu portfólio: marcas de luxo, como Maserati e Alfa Romeo; marcas generalistas, como Dacia, Lada, Fiat e Renault; além de Jeep, forte com SUVs; e RAM, voltada a picapes e veículos comerciais.

Além disso, enquanto a Renault tem forte presença na Europa, Rússia, África e no Oriente Médio, a FCA é forte na América do Norte (onde a Renault não atua) e líder na América Latina.

Também é destacado que a FCA vem investindo em condução autônoma, com parcerias com Waymo, BMW e Aptiv, enquanto a Renault tem experiência com tecnologias de carros elétricos – é ela quem lidera o mercado de elétricos na Europa.

O Conselho de Administração da Renault se reuniu nesta segunda-feira e “decidiu estudar com interesse a oportunidade de tal fusão”.

 

Fonte: Quatro Rodas

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Chevrolet confirma início das vendas do Bolt em outubro por R$ 175 mil

Elétrico enfim chegará ao mercado brasileiro quase um ano após ser exibido no Salão de SP, mas mantendo o preço prometido na mostra

Seis meses depois de apresentar o monovolume elétrico no Salão do Automóvel de São Paulo, a General Motors enfim apontou quando o Bolt começará a ser efetivamente vendido no Brasil: outubro deste ano.

De acordo com a fabricante, o modelo 100% movido a eletricidade será comercializada em versão única de acabamento, a de topo Premier, por R$ 175 mil. Esse valor já fora anunciado no próprio salão.

Chevrolet Bolt EV

Chevrolet Bolt EV será vendido apenas na versão de topo Premier

Chevrolet Bolt EV será vendido apenas na versão de topo Premier (João Mantovani/Quatro Rodas)

Dotado de uma bateria de íons de lítio de 60 kWh, formada por 96 módulos distribuídos em três células, o Bolt promete uma autonomia de até 383 km no ciclo EPA, usado para medição nos Estados Unidos.

Motor do Bolt gera 203 cv e 36,7 mkgf

Motor do Bolt gera 203 cv e 36,7 mkgf (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Em uma hora é possível fazer a recarga rápida de 80% da energia a 50 kWh. Freios regenerativos permitem a expansão (ou a sobrevida) da carga na bateriam cuja garantia é de oito anos.

Interior do Bolt combina partes pretas e cinza-claro

Interior do Bolt combina partes pretas e cinza-claro (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O motor elétrico traciona as rodas dianteiras com 203 cv de potência e 36,7 mkgf de torque.

Chevrolet Bolt EV Além da velocidade, o painel mostra autonomia, consumo instantâneo e luzes dos sistemas de segurança

Além da velocidade, o painel mostra autonomia, consumo instantâneo e luzes dos sistemas de segurança (João Mantovani/Quatro Rodas)

Fonte: Quatro Rodas

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Exclusivo: desvendamos a traseira (e o nome) do Chevrolet Onix 2020

Hatch chega este ano e estreia nova plataforma e motores turbo

 Novo Onix Plus não terá prolongamento das lanternas na tampa do porta-malas

Novo Onix Plus não terá prolongamento das lanternas na tampa do porta-malas (Thiago Dantas/Quatro Rodas)

Já sabemos como será o visual dos novos Chevrolet Prisma e Tracker, mas o design do Onix 2020, cabeça da nova família de compactos da GM, ainda era um mistério – que acaba de ser desvendado pelos leitores de QUATRO RODAS.

Recebemos por nosso WhatsApp, de forma quase simultânea, as primeiras imagens da nova geração do Onix com camuflagem mais leve clicado pelos leitores Álvaro Almeida e Thiago Dantas.

Também recebemos imagens mais reveladoras do sedã Prisma, feitas pelo leitor Fernando Molinari.

 Hatch tem exatamente a mesma frente do Prisma chinês

Hatch tem exatamente a mesma frente do Prisma chinês (Thiago Dantas/Quatro Rodas)

A dianteira do hatch, sem surpresa, é a mesma do Prisma. A traseira, porém, adota lanternas pequenas e que não invadem a tampa do porta-malas, seguindo um estilo bem europeu.

O modelo usará, junto do sedã e SUV, a inédita plataforma modular GEM, desenvolvida em parceria com a chinesa SAIC. Ela estreia no Brasil junto a uma nova família de motores de três cilindros turbo.

 Lanterna pequena não foge ao estilo do Onix atual

Lanterna pequena não foge ao estilo do Onix atual (Thiago Dantas/Quatro Rodas)

É a primeira vez na curta história do Onix que o modelo receberá tantas mudanças. Isso fará, inclusive, com que ele ganhe um sobrenome para se distanciar do modelo atual.

Plus a mais

Segundo fontes ouvidas por QUATRO RODAS, o novo Onix ganhará o nome “Plus”. A nomenclatura, inclusive, está registrada desde ano passado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), conforme constatado pelo Motor1.

E, confirmando especulações, o Onix Plus irá conviver com o Joy de primeira geração e pré-facelift – que é feito em São Caetano do Sul (SP) e não em Gravataí (RS), como as versões LT e LTZ reestilizadas. Estas serão substituídas pelo futuro Onix Plus.

 Protótipo roda com rodas grandes, de pelo menos aro 16

Protótipo roda com rodas grandes, de pelo menos aro 16 (Álvaro Almeida/Quatro Rodas)

O hatch, que chegará às lojas em julho, será oferecido nas versões LS, LT e a topo de linha Premier, além da futura versão esportiva RS. Os motores serão sempre 1.0 de três cilindros, com opção aspirada e turbo.

O câmbio manterá as opções manual ou automática convencional, com conversor de torque, ambas com seis marchas.

 Prolongamento das lanternas do novo Prisma é funcional

Prolongamento das lanternas do novo Prisma é funcional (Fernando Molinari/Quatro Rodas)

Enquanto o Onix substituirá somente seu antecessor homônimo, o Prisma, que tem lançamento previsto para setembro, irá crescer para também entrar no lugar do Cobalt – assim como a Fiat fez com o Cronos, que substituiu o Linea e as versões mais caras do Grand Siena.

Isso fez com que a GM precisasse deixar o modelo mais refinado, o que incluiu o uso de lanternas bipartidas com o elemento fixado na tampa do porta-malas funcional.

 Novo Prisma tem entre-eixos de 2,60 m (contra 2,52 m do antecessor)

Novo Prisma tem entre-eixos de 2,60 m (contra 2,52 m do antecessor) (Fernando Molinari/Quatro Rodas)

Fonte: QuatroRodas

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GM confirma nova família de veículos com foco em China e América do Sul

Lançamentos começam este ano e devem abranger novos Onix e Prisma no Brasil

Durante apresentação do plano estratégico da companhia a investidores na sexta-feira, 11, em Nova York, Estados Unidos, o recém-nomeado presidente mundial da General Motors, Mark Reuss, confirmou que começam este ano os lançamentos de sua nova família global de veículos de alto volume, focada em produtos de baixo custo que serão vendidos principalmente na China e mercados da América do Sul, chegando ao total de 40 países no mundo. Segundo nota divulgada à imprensa, os novos produtos são resultado de planos de investimentos anunciados em 2015 – incluindo a GM Brasil, que na época informou a aplicação de R$ 13 bilhões de 2014 a 2019 para o lançamento de seis modelos em 2019.

No Brasil, onde a GM promete fazer 11 lançamentos este ano, a nova plataforma global deverá ser aplicada à esperada nova geração de Onix e Prisma, os mais vendidos pela empresa no País. Também deve surgir da mesma base o primeiro SUV nacional da fabricante.

A nova linha de veículos será composta por uma série de modelos de carroceria, incluindo sedãs e SUVs das marcas Chevrolet e Buick, segundo a fabricante. A GM calcula que até 2020 eles vão representar 10% de suas vendas de automóveis no mundo, proporção que deve aumentar para 20% até 2023. A aposta é que os novos carros vão representar 75% dos volumes da GM na América do Sul e 20% na China.

A GM informou que os lançamentos em 2019 da nova família global vão começar em março próximo na China, seguida por América do Sul e México, e que o “primeiro crossover da linha será o Chevrolet Trakcer” (possivelmente a nova geração do SUV compacto). A GM acrescentou ainda que, nos primeiros 13 meses de produção, serão lançados cinco tipos de carrocerias, com oito variações regionais.

“Os novos modelos vão oferecer visual atrativo, elevada eficiência energética e excelente dirigibilidade, além das mais avançadas tecnologias de conectividade e segurança, muitas delas inéditas em seus respectivos segmentos”, antecipa Reuss, que era o chefe global de desenvolvimento de produtos da GM e assumiu a presidência do grupo na semana passada. Ele substitui Dan Ammann, que em novembro assumiu o comando da Cruise Automation, empresa criada pela GM para desenvolver tecnologias de direção autônoma.

 

Fonte: AB

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Audi e-tron enfrenta os desafios de ser elétrico e SUV ao mesmo tempo

Primeiro modelo de produção em série da marca mistura tecnologias para entregar desempenho e autonomia

Poucas coisas são tão ineficazes do ponto de vista energético do que um SUV. Por isso mesmo, quase não faz sentido fazer um modelo deste segmento com motorização elétrica.

Mas estrear nesse segmento com um carro da categoria que mais cresce no mundo é uma forma de garantir melhores vendas com os ainda caros modelos desprovidos de motor a combustão.

 A lanterna central é funcional e recebe as luzes de posição

A lanterna central é funcional e recebe as luzes de posição (Julia Schäfer/Audi)

Isso explica a chegada quase simultânea de Jaguar I-PaceMercedes-Benz EQCe, agora, o Audi e-tron.

QUATRO RODAS foi até Abu Dhabi para dirigir o primeiro modelo elétrico de série da marca alemã. A Audi chegou a vender uma versão elétrica do R8, mas sua produção era limitada e as baixas vendas o fizeram sair de linha.

 A grade do radiador é funcional e tem persianas na parte interior

A grade do radiador é funcional e tem persianas na parte interior (Divulgação/Audi)

A intenção da Audi com o SUV, que estreia no Brasil no segundo semestre de 2019 na faixa dos R$ 500 mil, é entrar no mercado “verde” para angariar novos consumidores sem abrir mão dos antigos.

 A Audi não revelou o volume do porta-malas em uso convencional – com a cobertura fechada

A Audi não revelou o volume do porta-malas em uso convencional – com a cobertura fechada (Divulgação/Audi)

Por isso o visual do e-tron, que usa a mesma plataforma do Q5 e Q7, não tem grandes ousadias. “Queríamos que ele parecesse como qualquer outro carro”, conta Jens van Eikels, gerente técnico do projeto.

Na dianteira os faróis em leds (com a tecnologia Matrix como opcional) têm desenho próximo ao do Q5, enquanto as lanternas traseiras unidas por um elemento central funcional remetem ao Q8.

 Opcionalmente os faróis de leds podem receber tecnologia Matrix

Opcionalmente os faróis de leds podem receber tecnologia Matrix (Divulgação/Audi)

Os para-lamas alargados dão uma cara “musculosa” ao e-tron, mas sua principal função é camuflar a grande largura do assoalho do modelo. O motivo de a base do e-tron ser tão grande é simples: acomodar os 700 kg de baterias de íon-lítio.

Tanque de Landau

 As baterias de 95 kWh ocupam todo o assoalho e são fornecidas pela LG

As baterias de 95 kWh ocupam todo o assoalho e são fornecidas pela LG (Divulgação/Audi)

Impressiona saber que as baterias têm quase o peso de um Renault Kwid, mas essa foi a única forma de alcançar a autonomia desejada de 400 km seguindo o rigoroso ciclo WLTP de medição.

Como a tecnologia dos acumuladores não acompanhou o desenvolvimento dos motores elétricos, a solução da Audi (e de todas as outras marcas, que insistem em fazer carros elétricos pesados), o jeito é enfiar bateria até onde não dá mais.

 As rodas de liga-leve vão de 19″ a 21″, dependendo da versão

As rodas de liga-leve vão de 19″ a 21″, dependendo da versão (Divulgação/Audi)

Só que, além do peso, isso gera um porém: o tempo de recarga. Note como todas as marcas destacam apenas o tempo de recarga rápida de seus carros, que exigem equipamentos caros e ainda raros no Brasil.

No caso do e-tron, um carregador de 150 kWh é capaz de carregar 80% do carro em 30 minutos. Agora, se for recarregar em casa, em uma tomada de 220V, melhor ter paciência, já que são necessárias – respire fundo – 42 horas para “encher o tanque”.

 A melhor (e praticamente única) forma de carregar o e-tron é em estações rápidas

A melhor (e praticamente única) forma de carregar o e-tron é em estações rápidas (Divulgação/Audi)

A tática usa o mesmo conceito dos carros beberrões do século passado, que chegavam a levar mais de 100 litros de combustível a tiracolo. E a Audi não vê problema nisso, pois “esse carro não é feito para ser carregado em uma tomada doméstica”, como explica van Eikels.

Faltou combinar com os consumidores, que terão que arcar com o custo do aumento de carga de suas residências para 380V a fim de conseguirem colocar um carregador doméstico de alta potência (vendido à parte e ainda sem preço definido).

Quando 2+2 é quase 4

 Os dois motores têm potência simular e ficam dispostos na transversal

Os dois motores têm potência simular e ficam dispostos na transversal (Divulgação/Audi)

Tecnicidades à parte, vamos às apresentações. O e-tron será vendido com uma única configuração mecânica, composta por dois motores, um em cada eixo.

O dianteiro gera 170 cv e 25,2 mkgf, enquanto o traseiro alcança 191 cv e 32 mkgf.

 No modo mais potente, o tempo de aceleração cai em quase 1 segundo

No modo mais potente, o tempo de aceleração cai em quase 1 segundo (Divulgação/Audi)

Ainda que em outros elétricos e híbridos a potência total não necessariamente seja a soma dos motores, no Audi é quase isso: são 355 cv e 57,2 mkgf.

Com isso o e-tron é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos, com velocidade máxima limitada a 200 km/h.

 Os dois motores permitem tração integral com variação de 0 a 100 entre os eixos

Os dois motores permitem tração integral com variação de 0 a 100 entre os eixos (Divulgação/Audi)

Ainda há o modo de overboost, que eleva a potência e torque para 407 cv e 67,7 mkgf, respectivamente, durante até 60 segundos. Nesse período a aceleração de 0 a 100 km/h é reduzida para 5,7 segundos.

They don’t see me rolling…

 O baixo centro de gravidade ajuda a deixar a rolagem de carroceria quase inexistente

O baixo centro de gravidade ajuda a deixar a rolagem de carroceria quase inexistente (Divulgação/Audi)

O que esses números não refletem é o desempenho do e-tron, que empolga quase como um esportivo. A aceleração linear e sem trancos, típica dos elétricos, empolga, ainda que não pressione suas costas no banco como acontece no I-Pace.

O mais impressionante é a rolagem da carroceria — ou melhor, a ausência dela. É verdade que o enorme peso no assoalho e a suspensão pneumática de série ajudam, mas a estabilidade do e-tron em curvas impressiona.

 O ótimo acabamento da cabine combina com a profusão de telas de lcd

O ótimo acabamento da cabine combina com a profusão de telas de lcd (Divulgação/Audi)

A direção elétrica tem ótima resposta e sensibilidade, e os pneus 265/45 R21 lidam bem com a tarefa de segurar a massa de 2.490 kg nas curvas.

Só que os freios, mesmo dimensionados para o peso do carro, ficaram sobrecarregados em uma subida de serra e terminaram o percurso de 8 km com os discos dianteiros saindo fumaça.

Quase com um só pedal

 O espaço dianteiro é amplo, mas o console central é elevado (mesmo com a ausência de cardã)

O espaço dianteiro é amplo, mas o console central é elevado (mesmo com a ausência de cardã) (Divulgação/Audi)

Ironicamente o freio do e-tron quase não foi acionado morro abaixo. Isso por conta da frenagem renegerativa, inerente a quase todos os elétricos.

No Audi o sistema atua de forma mais intensa, mas não o suficiente para que você possa dirigir usando somente o acelerador (como no Nissan Leaf, no BMW i3 e no já citado rival I-Pace).

 Atrás dois adultos vão com conforto de sobra e têm ar-condicionado de quatro zonas como opcional

Atrás dois adultos vão com conforto de sobra e têm ar-condicionado de quatro zonas como opcional (Divulgação/Audi)

Uma curiosidade é que a intensidade da frenagem regenerativa pode ser alterada usando as borboletas no volante. Como não há câmbio, as aletas de + e – ampliam ou reduzem o quanto de energia cinética será transforma em elétrica pelos motores.

Quase não há segredos para operar o e-tron. A marca optou por manter uma alavanca para selecionar os modos Drive, Sport, Neutro e Ré da transmissão, e as três telas digitais de leds são similares às do Q8.

A maior diferença está nos retrovisores eletrônicos. Eles usam duas câmeras externas para mostrar imagens na parte superior das portas. É possível ajustar o ângulo de visão e a tela incorpora os avisos de veículo no ponto cego e o aviso de seta ligada.

 Alavanca que seleciona o sentido de marcha é similar ao de carros convencionais

Alavanca que seleciona o sentido de marcha é similar ao de carros convencionais (Divulgação/Audi)

Processadores em cada retrovisor controlam o sistema e reiniciam o software em milésimos de segundo, para impedir que a tela fique apagada em situações críticas.

Na prática o equipamento funciona bem, sobretudo para o lado direito. Mas o lado do motorista exige um certo reaprendizado, pois a tela fica em uma posição mais baixa do que onde ficaria o espelho retrovisor.

O charme extra permite uma redução de 0,01 no coeficiente aerodinâmico do carro, chegando a 0,27. Mas ainda é incerta sua vinda ao Brasil: o retrovisor eletrônico precisa ser homologado de acordo com a legislação de cada país e, até o momento, somente o Japão autorizou o uso do sistema.

Detalhes tecnológicos

 Compartimento da dianteira protegido com tampa funciona como um “mini porta-malas” frontal

Compartimento da dianteira protegido com tampa funciona como um “mini porta-malas” frontal (Divulgação/Audi)

Um detalhe interessante do e-tron é a presença de um segundo porta-malas na dianteira, aproveitando o espaço extra obtido com a troca do motor a combustão por um elétrico.

E um problema cada vez mais recorrente nos veículos elétricos e plug-in foi resolvido de uma maneira simples: no e-tron é possível adicionar, opcionalmente, um segundo conector de recarga na dianteira, facilitando o “reabastecimento” em locais onde o cabo do recarregador é curto.

Ambos os conectores são protegidos por uma tampa elétrica de aspecto frágil, mas inteligente: ela se fecha automaticamente quando o carro começa a se mover caso o motorista a tenha esquecido aberta.

 O volume, porém, não foi divulgado pela marca

O volume, porém, não foi divulgado pela marca (Divulgação/Audi)

O pacote de equipamentos varia de acordo com o pacote de acabamento, mas pode incluir head-up display, ar-condicionado digital de quatro zonas, controlador de velocidade adaptativo, sistema de visão panorâmica e teto-solar panorâmico.

Autonomia relativa

Durante todo o teste o e-tron cumpriu ou superou as expectativas. Sua dinâmica pode atender tanto os mais exigentes quanto quem busca conforto e luxo, e quem tiver acesso a sistemas de recarga rápida poderá carregar a maior parte da bateria em menos de uma hora.

A autonomia superior a 400 km, principal diferencial dos novos SUVs elétricos, permite até viajar com os modelos. Neste caso, porém, ainda é mais prudente maneirar com o pé direito para evitar ficar sem bateria.

 O ousado retrovisor eletrônico gera estranhamento no começo e depende da legislação de cada país para ser oferecido

O ousado retrovisor eletrônico gera estranhamento no começo e depende da legislação de cada país para ser oferecido (Divulgação/Audi)

O percurso final de 220 km do teste em Abu Dhabi incluiu trechos de alta velocidade e vias sinuosas, sempre com ar-condicionado ligado para lidar com a elevada temperatura da região desértica.

Isso fez com que a autonomia do e-tron avaliado caísse drasticamente, e acabasse a 6,5 km do destino final do teste.

A Audi analisou o veículo testado e não encontrou nenhuma avaria, afirmando que a redução do alcance foi provocada simplesmente pela forma de condução do e-tron.

 Bocal de recarga convencional e rápida fica sempre do lado do motorista. Conector extra do outro lado é opcional

Bocal de recarga convencional e rápida fica sempre do lado do motorista. Conector extra do outro lado é opcional (Divulgação/Audi)

Essa situação, inevitável nos carros elétricos, é similar a quando você usa o celular frequentemente, ao invés de deixá-lo no bolso a maior parte do dia. Quanto mais você deixa a tela ligada e faz uso de softwares, mais carga ele perde.

No caso do automóvel, quanto mais se acelera (sobretudo no modo de condução esportivo), mais rápido a bateria descarrega. É algo contornável, mas que exige uma reeducação na forma como muita gente dirige.

 

Fonte: Quatro Rodas

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Toyota Prius feito no Brasil será o 1º híbrido flex do mundo

Projeto antigo de fabricar a tecnologia avançou após incentivo do Rota 2030.

A Toyota confirmou que vai fabricar no Brasil o Prius. O modelo será o primeiro carro do mundo a usar tecnologia híbrida que combina um motor elétrico e outro flex. O anúncio foi feito na quinta-feira, 13, em visita da montadora ao governo federal para assinar o compromisso com o projeto. A fabricante apontou que o modelo deve chegar ao mercado no fim de 2019 e evitou detalhar em qual fábrica a produção acontecerá, apontando que esta definição “ainda está em estudo”.

A Toyota também não especificou qual será o investimento para nacionalizar o carro com a nova motorização. Atualmente a empresa tem em curso pacote de R$ 1 bilhão em sua estrutura fabril em Indaiatuba (SP), onde é produzido o Corolla. A próxima geração do sedã, já lançada no exterior com previsão de fabricação local em 2019, é montada sobre a plataforma Toyota New Global Architecture (TNGA), a mesma do Prius, o que torna a concentração dos dois modelos na planta de Indaiatuba uma opção bastante razoável. Também é provável que, no futuro, o Corolla receba uma motorização híbrida, aproveitando a flexibilidade da arquitetura modular.

O Prius brasileiro, equipado com propulsor flex, é uma promessa antiga da companhia, que fala sobre a nacionalização do modelo pelo menos desde 2012. Naquela época, no entanto, a organização dizia que só iria em frente com o plano caso houvesse perspectiva de crescimento da demanda local pela tecnologia.

PROJETO AVANÇA COM UM GRANDE EMPURRÃO DO ROTA 2030

 

Antes mesmo do interesse do consumidor se consolidar, o projeto da Toyota teve outro empurrão: o Rota 2030, que acaba de ser sancionado. Uma das emendas do programa dá desconto de generosos três pontos porcentuais no IPI de carros híbridos com motor flexível. A medida visava beneficiar os produtores de etanol, mas caiu como uma luva para os planos da companhia japonesa. Com o incentivo, no lugar dos atuais 12% da alíquota cobrada do Prius que combina motor elétrico e a gasolina, o modelo deve passar a recolher apenas 9% na configuração híbrida bicombustível.

A Toyota testa um protótipo do Prius flex desde março deste ano. O desenvolvimento do modelo conta com o apoio da Unica e de universidades como USP e UNB. Segundo a montadora, os resultados até aqui indicam que a tecnologia é bastante promissora, apresentando o que a empresa diz ser um alto potencial de compensação de CO2 quando considerado o ciclo completo de produção do combustível, consumo do carro e emissões.

 

Fonte: AB

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CARRO ZERO COM DINHEIRO NO BOLSO

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Combate das Marcas entra no embalo da Black Friday neste fim de semana  

Compradores vão concorrer a 10 vales-compras no valor de R$ 5 mil cada para gastar como quiser no Shopping Bela Vista.

 

O Combate das Marcas chega à 19ª edição recheado de novidades. É a primeira vez que será realizado na Black Friday, com opções de compra ainda mais vantajosas. A segunda boa notícia é que será sorteado R$ 50 mil em prêmios para quem comprar o seu zero quilômetro durante o evento. Para completar, esta será a maior edição da história, reunindo 12 marcas e 26 concessionárias em um só lugar.

 

Embalado na Black Friday, o Combate das Marcas estima comercializar nada menos que 800 unidades em três dias (23, 24 e 25 de novembro), aquecendo o segmento automotivo na Bahia. O evento acontece no estacionamento externo do Shopping Bela Vista, das 9 às 19h (sexta e sábado), e das 9 às 17h, no domingo.

 

Quem adquirir um carro no evento, ainda poderá levar para casa um dos 10 cartões de compra no valor unitário de R$ 5 mil que serão sorteados no dia 07 de dezembro. O valor pode ser usado para compras nas lojas do Shopping Bela Vista.

 

O Combate das Marcas 19 se destaca ainda por ser o maior em número de marcas e concessionárias presentes, ampliando ainda mais as opções de compra para o consumidor e tornando o poder de barganha ainda melhor.

 

No local, o consumidor encontrará as principais marcas de carro do mundo. E outra excelente notícia: haverá veículos para todos os bolsos e gostos, a partir de R$ 32.990 a R$ 259.990.

 

Aliás, quem for a esta edição do Combate, não faltará oportunidade de pechinchar e concretizar a compra com mais economia. “Aqui quem sai no lucro é o cliente, que entra em um verdadeiro e saudável combate pelo melhor preço. É garantia de satisfação”, afirma o gerente de uma das concessionárias, que promete apresentar excelentes ofertas, ainda guardadas a sete chaves.

 

Mais em contaSucesso no calendário do segmento automotivo baiano, tanto de público como em vendas, o Combate das Marcas deve atrair 9 mil pessoas para o espaço. “Sem dúvida, um incremento e tanto para a economia do Estado, que deve movimentar pelo menos R$ 40 milhões em negócios”, avalia Raimundo Valeriano, diretor da Regional Bahia da Fenabrave.

 

Em todas as dezoito edições, nestes sete anos, o Combate movimentou mais de R$ 950 milhões em negócios. Foram vendidos nada menos que 15,1 mil veículos neste período. Não por acaso, o evento se tornou um case de sucesso, amplamente reconhecido no segmento automotivo, nacionalmente.

 

Para se ter uma ideia, em julho deste ano, a 18ª edição do evento movimentou R$ 36 milhões em negócios. Nos três dias do Combate, realizado também no Bela Vista, foram vendidos 725 veículos das principais marcas mundiais. E mais de 8 mil pessoas passaram pelo local.

 

SERVIÇO:

O quê: Combate das Marcas 19.

Onde: Estacionamento do Shopping Bela Vista (área externa coberta ao lado do Kart).

Quando: 23, 24 e 25 de novembro (sexta a domingo). Das 9 às 19h (sexta e sábado); das 9 às 17h (domingo).

Entrada: Gratuita.

 

 

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO “COMBATE DAS MARCAS BLACK”

 

Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia (“SINCODIV-BA”)

Avenida Juracy Magalhães, 66 – Ed. Tora – Salas 201 e 202 – Rio Vermelho

CEP 41940-060 – Salvador – BA

CNPJ/MF nº 15.244.213/0001-36

 

Condomínio Civil EULUZ/JHSF (“Shopping Bela Vista”)

Rua dos Rodoviários, S/N – Cabula

CEP 41150-125 – Salvador – BA

CNPJ/MF nº 14.847.663/0001-50

 

 

 

 

  1. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

 

  • Esta promoção será realizada pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia (“SINCODIV-BA”), inscrito no CNPJ/MF sob o nº 15.244.213/0001-36, com sede na Avenida Juracy Magalhães, 66, Ed. Tora, Salas 201 e 202, Rio Vermelho, CEP 41940-060, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia, em parceria com Condomínio Civil EULUZ/JHSF (“Shopping Bela Vista”), inscrita no CNPJ/MF nº 14.847.663/0001­-50, situado na Rua dos Rodoviários, S/N, Cabula, CEP 41.150-125, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia, doravante denominada em conjunto de “Promotoras”.

 

  • Esta promoção é destinada a pessoas físicas, maiores de 18 (dezoito) anos, residentes e domiciliadas em território nacional, desde que validamente inscritas no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda (CPF/MF), que cumpram as condições de participação ora estabelecidas.

 

  • O período de participação para fins de compras e depósito dos cupons nas urnas será o compreendido entre os dias 23/11/2018 e 30/11/2018.

 

  • Durante esse período, o consumidor que adquirir 01 (um) automóvel 0Km de qualquer valor e/ou marca nas Concessionárias Participantes, relacionadas no Anexo I deste Regulamento, terá direito a receber 01 (um) cupom de participação para concorrer aos prêmios oferecidos nesta promoção.

 

  • Apenas serão válidas para fins de recebimento de cupons, as compras de automóveis 0Km, não sendo aceitas compras de usados ou semi-novos.

 

  • Não serão atribuídos cupons para compras realizadas antes do início da promoção, ainda que alguma parcela seja paga durante o período de participação.

 

  • De posse do cupom de participação, que será entregue no ato da venda, o cliente da Concessionária deverá preenchê-lo completa e corretamente com os seguintes dados: (a) nome completo; (b) data de nascimento no formato dd/mm/aaaa; (c) número do CPF/MF; (d) endereço completo com CEP; (e) telefone com DDD; (f) celular com DDD; (g) e-mail válido; (h) data da compra; (i) carro adquirido; (j) nome da Concessionária e (k) nome do vendedor que o atendeu.

 

  • Na sequência, deverá assinalar a resposta correta à pergunta da promoção “Qual o maior evento de venda de carros do Brasil?”, cujas respostas possíveis serão Combate das Marcas ou Outros.

 

  • Os clientes deverão depositar os cupons de participação devidamente preenchidos nas urnas que ficarão disponíveis nas Concessionárias Participantes até o dia 30/11/2018 de acordo com o horário de atendimento aos clientes.

 

  • Encerrado o período de participação, todos os cupons depositados nas urnas serão coletados em embalagens lacráveis e encaminhados para o endereço do SINCODIV-BA onde será mantido em ambiente isolado até o momento de realização da apuração.

 

  • O acesso aos cupons de participação será restrito às pessoas previamente credenciadas pelas Promotoras.

 

  • No momento da apuração, todas as embalagens com os conteúdos das urnas serão acondicionados em um único local com estrutura que possibilite que sejam misturados para que, então, se proceda à seleção dos cupons ganhadores.

 

  1. DESCRIÇÃO DOS PRÊMIOS

 

  • Nesta promoção serão oferecidos 10 (dez) prêmios, no valor total de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), conforme descrito adiante.

 

  • 10 (dez) vales-compras, no valor unitário de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), entregues em cartões-presentes sem função saque, não recarregáveis, para utilização exclusiva dos ganhadores para pagamento de compras à vista nos estabelecimentos localizados no Shopping Bela Vista credenciados à bandeira do emissor.

 

  • Os cartões deverão ser utilizados de acordo com as regras específicas estabelecidas no Termo e Condições de Uso do emissor que será entregue aos contemplados.

 

  • A responsabilidade das Promotoras se encerra com a entrega dos cartões, sendo de responsabilidade exclusiva de cada ganhador a requisição do direito de garantia dos produtos/serviços adquiridos junto ao fornecedor escolhido, no caso de eventuais problemas, assim como qualquer acidente ou dano decorrente da utilização dos produtos/serviços adquiridos com os cartões recebidos.

 

  1. FORMA DE APURAÇÃO DOS GANHADORES

 

  • A apuração dos ganhadores ocorrerá às 16h do dia 07/12/2018, nas dependências do Shopping Bela Vista, situado na Rua dos Rodoviários, S/N, Cabula, CEP 41.150-125, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia.

 

  • Na ocasião serão selecionados, manual e aleatoriamente, tantos cupons de participação quantos forem necessários para que encontrem 10 (dez) cupons válidos, cujos titulares, estando devidamente cadastrados e tendo cumprido todas as condições de participação, serão contemplados com os prêmios oferecidos nesta promoção.

 

  • A identificação dos ganhadores será acompanhada por pessoas de reconhecida capacidade para realizar esse tipo de trabalho, indicadas pelas Promotoras e a quem caberá a avaliação dos cupons selecionados, com decisão soberana sobre a sua validade e elaborará a respectiva Ata da Apuração, a ser posteriormente entregue à Representação de Promoções Comerciais da Caixa Econômica Federal (REPCO).

 

  • Os nomes dos ganhadores serão anunciados à viva voz, no momento da apuração e os contemplados serão comunicados sobre sua premiação no prazo de até 10 (dez) dias, contados a partir da data da apuração, por meio de telefonema, e-mail e/ou telegrama com aviso de recebimento (“AR”).

 

  • Qualquer pessoa, participante ou não, poderá assistir, gratuitamente, à apuração, no dia, local e horário indicados no Regulamento, após devidamente identificada por um documento oficial com foto e observada a lotação do local por medida de segurança dos presentes.

 

  1. HIPÓTESES DE EXCLUSÃO E DESCLASSIFICAÇÃO

 

  • Somente serão válidos os cupons que preencham todos os requisitos de participação, sendo certo que o não atendimento de quaisquer das seguintes condições, acarretarão a desclassificação imediata do participante, no ato da apuração: (a) cupons com dados incorretos ou incompletos; (b) cupons com resposta incorreta à pergunta da promoção; (c) cupons preenchidos de forma ilegível; (d) cupons de participantes que agiram fraudulentamente e/ou por meios escusos e/ou ilícitos para a obtenção de cupons e/ou consolidação da participação, (e) cupons que pertencerem às pessoas impedidas de participar, incluindo os menores de 18 (dezoito) anos e, ainda, (f) cupons que não tenham atendido a todas as condições de participação dispostas neste Regulamento, em especial a realização de compras nas Concessionárias Participantes dentro do período de participação.

 

  • O participante será excluído da promoção, a qualquer momento, em caso de tentativa de fraude, fraude comprovada ou qualquer outra forma ilícita e/ou emprego de meios escusos para a obtenção de benefício/vantagem, bem como em razão do não atendimento de quaisquer requisitos válidos de participação previstos no Regulamento, ainda que nem todas as suas participações tenham valido ou se consumado em tais condições.

 

  • Caso essa constatação ocorra no ato da apuração, haverá a desclassificação imediata do participante e um novo cupom será selecionado, até que se encontre um cupom válido com a indicação do ganhador correspondente. Em caso de verificação posterior, a desclassificação acarretará no recolhimento por parte das Promotoras o valor do prêmio aos cofres da União Federal.

 

  1. EXIBIÇÃO E COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADE DOS PRÊMIOS

 

  • A comprovação de propriedade dos prêmios será feita dentro do prazo legal por meio de documentos que ficarão disponíveis no Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia (“SINCODIV-BA”), inscrito no CNPJ/MF sob o nº 15.244.213/0001-36, com sede na Avenida Juracy Magalhães, 66, Ed. Tora, Salas 201 e 202, Rio Vermelho, CEP 41940-060, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia, conforme determina o artigo 15, § 1º do Decreto 70.951/72, por meio de documentos que serão apresentados à Representação de Promoções Comerciais da Caixa Econômica Federal (REPCO), no momento da prestação de contas.

 

 

  • Conforme a Lei nº 11.196, de 21/11/05, art. 70, inciso 1º, letra b, item 2, as Promotoras recolherão 20% de IRRF sobre o valor do prêmio, até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência do fato gerador, por meio de guia DARF, na rede bancária, com o código de receita 0916.

 

  1. PROCEDIMENTO DE ENTREGA DOS PRÊMIOS

 

  • Os prêmios serão entregues sem qualquer ônus aos ganhadores em dia e hora previamente agendados com os contemplados, dentro do prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da apuração no endereço da sede do SINCODIV-BA, na Avenida Juracy Magalhães, 66, Ed. Tora, Salas 201 e 202, Rio Vermelho, CEP 41940-060, na cidade de Salvador, no Estado da Bahia.

 

  • No ato da entrega, cada ganhador deverá apresentar uma cópia do seu RG e do seu CPF e assinar o Termo de Quitação e Entrega de Prêmio em 02 (duas) vias, que serão devolvidas às Promotoras.

 

  • Em nenhuma hipótese, os prêmios poderão ser trocados por dinheiro.

 

  • Não sendo encontrado ou caso não se obtenha contato com algum ganhador no prazo legal de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data da apuração, ocorrerá a perda do direito ao prêmio, sendo o valor correspondente recolhido, pelas Promotoras ao Tesouro Nacional, como renda da União, no prazo legal.

 

  • Na eventualidade de algum ganhador vir a falecer antes da entrega do prêmio, o respectivo prêmio será entregue ao espólio, na pessoa do seu inventariante. Não havendo processo de inventário, será entregue a um dos herdeiros do contemplado, com consentimento dos demais, desde que devidamente comprovada esta condição por meio de documentação que o legitime, de acordo com a legislação vigente, e desde que exercido tal direito em até 180 (cento e oitenta) dias, sob pena do prêmio vir a ser recolhido como renda para a União.

 

  1. DIVULGAÇÃO DA PROMOÇÃO

 

  • A divulgação desta promoção poderá ser feita, a critério das Promotoras, por meio de anúncios em TV, rádio, materiais de ponto de venda, materiais impressos e pela internet, nas redes sociais e no site das Promotoras.

 

  • O Número do Certificado de Autorização CAIXA será divulgado no Regulamento que ficará disponível para consulta dos participantes e interessados em http://fenabraveba.com.br/noticiais durante todo o período de participação.

 

  • A divulgação dos nomes dos ganhadores será feita em até 20 (vinte) dias úteis, contados da data da apuração no site da Mandatária.

 

 

 

  1. DISPOSIÇÕES GERAIS

 

  • A presente distribuição de prêmios é gratuita, não cabendo qualquer ônus aos ganhadores.

 

  • Os ganhadores autorizam, desde já, como consequência da conquista dos seus prêmios, a utilização gratuita pelas Promotoras, de seu nome, imagem, som de voz, em qualquer um dos meios por elas escolhidos, pelo período de 12 (doze) meses, contados do término da promoção e, assim como os participantes, autorizam, também, a utilização de seus dados, como endereço físico, eletrônico, telefone e demais dados constantes do cupom, desde que não fira o Código do Consumidor, com o propósito de formação e/ou atualização de cadastro das Promotoras, reforço de mídia publicitária e divulgação do evento em referência, sem nenhum ônus para esta, sendo certo, porém, o comprometimento da não comercialização e a não cessão, ainda que a título gratuito.

 

  • Não poderão participar desta promoção: (i) as pessoas jurídicas; (ii) as pessoas físicas menores de 18 anos, sem inscrição no CPF, conforme as cidades indicadas no Regulamento; (iii) os diretores, administradores e funcionários do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia; da Agência Soma Marketing e do escritório M.Godoy Consultoria Jurídica em Comunicação Publicitária, sendo a identificação dessas pessoas realizada no momento do sorteio, por meio do banco de dados do departamento de Recursos Humanos e de consulta à listagem fornecida pelas demais empresas.

 

  • As Promotoras não se responsabilizarão por eventuais prejuízos que os clientes venham a sofrer em decorrência de sua participação nesta promoção, oriundos de fatos decorrentes de caso fortuito ou força maior e/ou ações de terceiros, sobre os quais não possa exercer qualquer controle.

 

  • É dever de todos os participantes informar dados pessoais atualizados em seus cupons de participação uma vez que essas informações serão utilizadas para identificação e localização do contemplado e a consequente entrega do prêmio.

 

  • As Promotoras não poderão ser responsabilizadas se ficarem impossibilitadas de fazer o contato com o contemplado e/ou de realizar a entrega do prêmio em razão do forneceimento de dados cadastrais incorretos no momento do preenchimento do cupom.

 

  • A participação nesta promoção caracteriza a aceitação total e irrestrita de todos os termos e condições do Regulamento, servindo, ainda, como declaração de que o participante não tem qualquer impedimento para receber a premiação.

 

  • Eventuais dúvidas e controvérsias oriundas dos participantes da promoção serão, preliminarmente, dirimidas pelas Promotoras. Persistindo-as, deverão ser submetidas ao órgão responsável pela autorização e as eventuais reclamações fundamentadas deverão ser dirigidas ao PROCON regional.

 

  • Esta promoção está de acordo com a legislação vigente (Lei nº 5.768/71, regulamentada pelo Decreto nº 70.951/72 e Portaria MF nº 41/08). Certificado de Autorização CAIXA nº 6-8166/201


ANEXO I

 

RELAÇÃO DE CONCESSIONÁRIAS PARTICIPANTES

Razão Social Nome Fantasia CNPJ
Cresauto Veículos S/A Cresauto 14.552.558/0001-94
Fiori Veicolo S.A Fiori Veicolo S.A 35.715.234/0004-42
Columbia Comércio de Veículos Ltda Columbia 07.975.753/0001-61
GNC Automotores Ltda Grande Bahia Norte 04.798.469/0003-30
GNC Automotores Ltda Grande Bahia 04.798.469/0001-79
Retirauto Veículos e Peças Ltda Retirauto 13.022.116/0001-73
Baviera Veículos Ltda Baviera 05.883.736/0001-79
Bremen Veículos S.A Bremen 16.355.380/0006-21
SA Nacional de Veículos Ltda Sanave 15.226.699/0001-80
Indiana Veículos Ltda Indiana 40.606.402/0001-59
Indiana Veículos Ltda Indiana 40.606.402/0007-44
Morena Veículos Ltda Morena 00.371.208/0001-17
Revisa Revend. de Veículos e Implems de Salvador Ltda Revisa 15.237.373/0001-58
Brune Veículos Ltda Brune 10.674.804/0001-20
Eurovia Veículos S/A Eurovia Renault 02.671.595/0005-66
Nova Bahia Comércio de Veículos Ltda Nova Bahia 20.863.954/0001-35
Danton Veículos Ltda Danton 02.566.803/0003-03
GNC Comércio de Veículos Ltda Terra Forte 09.564.676/0001-82
Guebor Comercial Distribuidora Ltda Guebor 15.137..417/0001-78
Eurovia Automóveis e Utilitários S/A Eurovia Nissan 04.109.834/0003-52
Fazza Motors Comércio de Veículos Ltda Grande Coreia 12.350.398/0002-56
CAOA Motor do Brasil Ltda Caoa 16.794.464/0029-58
Hyundai Caoa do Brasil Ltda Caoa 03.518.732/0063-69
VMS Veículos Ltda MG Veículos 05.194.945/0001-05
Yellow Mountain Distribuidora de Veículos Ltda D21 Motors 29.402.622/0023-33
Gaulesa Veículos Ltda Gaulesa Veículos 13.399.638/0001-99

 

 

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Engenheiros reafirmam aposta no etanol, com ou sem eletrificação

Biocombustível é solução viável para reduzir emissões e abre oportunidades em carros híbridos ou com células a combustível

PEDRO KUTNEY, AB

etanol de cana-de-açúcar, produzido e consumido em larga escala para movimentar a frota de veículos leves no Brasil, tem sua importância renovada e aumentada diante do contexto global de redução de emissões de gases de efeito estufa, em combinação com o surgimento de tecnologias alternativas de propulsão. No caso brasileiro o biocombustível é uma solução pronta e barata para retirar CO2 da atmosfera, já está em amplo uso, e pode ainda se tornar muito mais eficiente com a evolução dos motores e funciona bem com a eletrificação, em carros híbridos ou como gerador de eletricidade em células a combustível.

“O papel do etanol nos powertrains do futuro, dos híbridos à célula a combustível” foi o tema do painel de engenheiros-chefes do Congresso SAE Brasil 2018, realizado esta semana em São Paulo. No encontro, os participantes foram unânimes em reafirmar sua aposta no biocombustível brasileiro como solução mais eficiente para colocar o País em linha com as metas globais de redução de emissões.

“Com o etanol o Brasil tem oportunidade única no mundo de reduzir significativamente em curto prazo as emissões de CO2”, destacou o engenheiro italiano Aldo Marangoni.

 

Como chefe de engenharia de powertrain da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a região EMEA (Europa, Oriente Médio e África), Marangoni terá de apelar muito mais à eletrificação dos veículos no mercado europeu para atingir metas apertadas de emissões do que teria se tivesse à mão o abundante álcool brasileiro. Isso porque, conforme ele mesmo destaca, ao se considerar o ciclo completo do etanol “do poço à roda” – desde a produção até sua distribuição e queima no motor –, segundo calcula o engenheiro um carro alimentado 100% com biocombustível de cana (E100), na comparação com a gasolina, deixa na atmosfera apenas entre 35% e 25% do CO2 emitido, quase todo ele vindo do transporte por caminhões a diesel do combustível das usinas aos postos, porque as emissões do escapamento, “do tanque à roda”, são quase todas reabsorvidas pelas plantações de cana.

Medido por essa mesma régua, um modelo elétrico emitiria quase a mesma quantidade de CO2, considerando que a geração de eletricidade “suja”, de fonte fóssil, para alimentar duas baterias.

INFRAESTRUTURA PRONTA COM POTENCIAL PARA CRESCER

 

Como maior produtor mundial de cana, a fonte mais eficiente de extração de etanol – capaz de reduzir em 78% as emissões de CO2, contra 44% quando é extraído do milho –, o Brasil é o único país do mundo a fazer uso intensivo dessa energia de baixo índice de carbono para movimentar carros; e isso acontece desde 1975, quando foi criado o Proálcool como alternativa à crise do petróleo. Com infraestrutura estabelecida, a indústria da cana hoje emprega cerca de 800 mil pessoas em sua cadeia de produção, que gira algo como US$ 100 bilhões por ano e corresponde a perto de 2% do PIB brasileiro.


Colheita de cana: fonte mais eficiente de extração do etanol

“A infraestrutura de produção e distribuição está pronta e ainda tem muito espaço para crescer”, lembra Marangoni, ao apontar que os 28 bilhões de litros de etanol produzidos por 411 usinas em 2017 vieram de 8,7 milhões de hectares de plantações de cana, ou apenas 2,8% da área agriculturável do País. Existe potencial para dobrar essa cobertura sem impacto ambiental relevante.

A presença do etanol na matriz energética veicular brasileira como está hoje já reduz significativamente a pegada de carbono dos veículos leves vendidos no País. O E100 é responsável atualmente por 22% do consumo de combustíveis de carros com motor ciclo otto, e os outros 78% consomem gasolina com adição mínima de 22% de etanol. Levando em conta esse mix e as emissões do poço à roda, um veículo leve aqui emite 66 gramas de CO2 para cada megajoule (MJ) gasto, enquanto em um carro abastecido só com gasolina essa emissão sobe para perto de 85 g CO2/MJ, segundo cálculos feitor pelo engenheiro Roger Guilherme, gerente de powertrain da Volkswagen do Brasil. Usando apenas E100, o mesmo índice cai para 20 g CO2/MJ, enquanto um carro elétrico que consome energia gerada de maneira “suja” pode emitir perto de 25 g CO2/MJ.

Marangoni pontua também que o etanol é mais limpo em emissões de poluentes como material particulado e NOx. A octanagem do biocombustível é maior, 110 octanas contra 85 da gasolina comum até 100 se aditivada, o que rende mais potência. Mas a maior desvantagem segue sendo seu poder calorífico menor: o motor alimentado com combustível fóssil com mistura de 22% de álcool consome 30% menos do que com E100.

“Como comunidade de engenharia devemos trabalhar para reduzir essa diferença entre etanol e gasolina, para melhorar o apelo do biocombustível ao consumidor final. O motor a etanol de alta eficiência não é sonho, é uma realidade possível com aplicação de algumas tecnologias já dominadas”, sugere o engenheiro.

Para Roger Guilherme, da Volkswagen, faz mais sentido explorar as possibilidades de melhorar o potencial energético do etanol antes de partir para soluções caras de eletrificação. Além disso, como forma de incentivar o uso de biocombustíveis, ele sugere que o Brasil passe a adotar tributação de combustíveis baseada no índice de carbono de cada um, que pode ser medido em gCO2/MJ.

“A tecnologia do futuro vai ser diversa e nossa oportunidade é maior com o etanol e biometano. Por isso a redução de emissões de CO2 não é motivação para eletrificação de veículos de passageiros no Brasil. Pode ser na Europa ou China, mas aqui só para algumas aplicações específicas especialmente em centros urbanos”, avalia Guilherme.

 

BIOCOMBUSTÍVEL ELETRIFICADO

 

Se sozinho o etanol renovável tem grandes vantagens ambientais sobre combustíveis fósseis, quando aliado à eletrificação do powertrain o cenário pode melhorar ainda mais. É o caso, por exemplo, de veículos híbridos equipados com motores elétrico e a combustão bicombustível (flex fuel). Este ano a Toyota deu início a testes de seu híbrido Prius equipado com motor flex fuel; e tudo indica que pretende lançar o carro no mercado brasileiro em breve.

“Temos desafios pela frente com o programa Rota 2030 para aumentar a eficiência dos veículos produzidos no Brasil e acreditamos que a tecnologia flex fuel terá papel central nessa evolução, inclusive para aplicação em carros híbridos”, destacou Gino Montanari.

 

Outro engenheiro italiano no painel, Montanari é gerente de pesquisa e desenvolvimento da Magneti Marelli, primeira empresa no País a desenvolver o sistema flex fuel comandado pela central eletrônica de gerenciamento do motor, que estreou em 2006 a bordo do Volkswagen Gol. Desde então, 35 milhões de carros bicombustível já foram produzidos e vendidos no Brasil e em torno de 88% das vendas no mercado doméstico são de veículos flex. “Isso já evitou a emissão de 440 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera”, destaca.

Para ele, no médio prazo a tecnologia vai migrar para os veículos híbridos, incluindo os mild hybrids: modelos equipados com sistema elétrico de 48 volts, com bateria de lítio e recuperação da energia das frenagens, para alimentar um propulsor elétrico de impulsão, usado nas partidas, combinado ao start-stop que desliga o motor a combustão não só quando o carro para, mas também quando roda em inércia.

O GRANDE SALTO: ETANOL PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL

 

“O grande desafio de longo prazo para a engenharia brasileira será construir o carro elétrico com células a combustível alimentadas por etanol”, afirma Montanari. Já existem pesquisas avançadas em andamento para esse uso muito mais eficiente do etanol.

Espécie de gerador eletroquímico alimentado por hidrogênio, as células a combustível geram energia suficiente para fazer rodar um carro elétrico. O processo gera apenas vapor d’água no cano de escape. O grande salto tecnológico em estudo é extrair hidrogênio do etanol, por meio de um reformador químico, para abastecer essas células. Assim o veículo poderia ser abastecido diretamente com álcool e gerar internamente toda a energia elétrica necessária para rodar, com autonomia muito parecida a de um modelo equipado com motor a combustão – algo como 400 a 600 quilômetros antes de precisar encher o tanque.

Pesquisas nesse sentido vem sendo feitas no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) desde o início deste século. Existe em andamento um programa de desenvolvimento de células a combustível iniciado em 2016, com verba de US$ 1 milhão/ano, que vai até 2022.

“A tecnologia está evoluindo e o etanol já mostrou ser um excelente combustível para as células, o desafio agora é desenvolver um reformador viável para extrair o hidrogênio [do biocombustível]”, revelou Fábio Fonseca, gerente do centro de células a combustível do Ipen.

 


Nissan eBio Fuel Cell: minivan elétrica abastecida com etanol

A tecnologia já foi testada na prática no Brasil em 2016, quando a Nissan trouxe para rodar aqui o eBio Fuel Cell, uma minivan NV200 elétrica equipada com um reformador de etanol, que extrai hidrogênio do biocombuistível (E100 ou com até 45% de água) para injetar o gás nas células sólidas (de cerâmica) que geram eletricidade para o motor. “O protótipo foi trazido para ser testado em ruas brasileiras por causa da facilidade de abastecimento de etanol disponível no País”, explicou Ricardo Abe, gerente de engenharia de produto da Nissan Brasil.

“O eBio Fuel Cell roda como um veículo convencional, é abastecido em qualquer posto com etanol e roda até 600 km com custo muito baixo parecido ao de um elétrico”, contou Abe, mostrando que a mesma NV200 a gasolina gasta cerca de R$ 0,30 por quilômetro rodado, enquanto o carro com células a combustível alimentadas com hidrogênio extraído do etanol esse gasto é de apenas R$ 0,09/km.

O protótipo já encerrou os testes por aqui e voltou ao Japão. Provou que funciona e a Nissan tem planos de lançar o modelo comercialmente em 2020, mas a tecnologia embarcada ainda é cara. “Estudamos a possibilidade de continuar as pesquisas no Brasil com alguns incentivos que podem ser obtidos”, informa Abe.

 

Fonte: http://automotivebusiness.com.br/noticia/28009/engenheiros-reafirmam-aposta-no-etanol-com-ou-sem-eletrificacao