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Jeep tem melhor mês da história na AL e no Brasil

Renegade e Compass representaram quase 100% das vendas aos brasileiros

REDAÇÃO AB

Renegade voltou a ser o Jeep mais vendido no Brasil em agosto
Em agosto a Jeep registrou o melhor resultado mensal de vendas de todos os tempos na América Latina (exceto México) e no Brasil, seu maior mercado na região. A marca, que pertence ao grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), vendeu no mês passado 8,8 mil unidades no mercado brasileiro e 2,1 mil nos demais países da região, somando 10,9 mil ao todo.

Apenas dois veículos, o Renegade e Compass fabricados em Pernambuco, responderam por quase 100% das vendas no Brasil em agosto – somente 0,3% dos emplacamentos foram de outros modelos importados da marca, como Cherokee, Grand Cherokee e Wrangler. No mês o Renegade foi o décimo automóvel mais emplacado do País voltou a ser o Jeep e o SUV mais vendido do mercado, com 4.576 unidades comercializadas (52% do total), ultrapassando o Compass, logo atrás com 4.195 e 47,7%.

De janeiro a agosto o desempenho da Jeep no Brasil também é invejável, com 56.521 veículos emplacados, o que representou crescimento de 58,7% sobre o mesmo período de 2016, fazendo a marca subir de um ano para outro da décima para a nona colocação no ranking nacional de veículos leves. No desempenho anual o Compass continua sendo o Jeep mais vendido do País, com 30.349 unidades e 53,7% dos negócios, enquanto o Renegade vem atrás com 25.541 e 45,2%, restando apenas 1,1% de emplacamentos para outros modelos importados.

No mês passado o Renegade também bateu seu recorde de vendas na Argentina no mês passado, com mais de 900 unidades comercializadas no país vizinho, o que representou 43% do resultado da Jeep nos mercados latino-americanos (sem contar com Brasil e México).

Fonte: AB
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Honda Fit 2018 parte de R$ 58.700 e terá para-choque reforçado

Marca deve resolver problema da tampa do porta-malas que amassa com facilidade. Mais novidades: controle de estabilidade e nova versão para PcD

Teaser mostra um pouco da nova grade e dos faróis com leds exclusivos da versão topo de linha (Reprodução/Honda)

O Honda Fit 2018 chegará ao mercado com design atualizado ainda neste mês, mas as revendas já trabalham com as novas configurações do modelo. Material obtido com exclusividade por QUATRO RODAS também revela novos equipamentos e preços do modelo.

O monovolume sofrerá leve reestilização de meia vida, bem como aconteceu em suas gerações anteriores. Desta vez, contempla novos faróis (com leds diurnos apenas na versão EXL), lanternas traseiras com leds, grade frontal e novos para-choques.

(reprodução/Honda)

Vale destacar as mudanças no para-choque traseiro, que de acordo com o material garante “maior distância da tampa traseira”. O motivo disso nós conhecemos: é fácil amassar a tampa do porta-malas dos Honda Fit antigos.

Outro avanço na segurança é visto na adoção de controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e sinalização de frenagem de emergência como itens de série para todas as versões. Eles inexistiam para o Fit até então.

Não há alteração mecânica. O motor 1.5 16V i-VTEC flex, de 116/115 cv e 15,3 mkgf de torque é a única opção. Desta vez o câmbio manual de cinco marchas estará restrito à versão de entrada DX, enquanto as demais terão câmbio CVT com borboletas para trocas sequenciais a partir da versão EX.

(Reprodução/Honda)

Por R$ 58.700, o Fit DX não tem nada muito além do trivial. Há rádio com Bluetooth e apenas dois alto-falantes, travas elétricas, bancos de tecido, nova luz de cortesia central e é a única versão com banco traseiro inteiriço, mas tem rodas de liga leve aro 15″.

Em seguida está a nova versão Personal, aparentemente dedicada a vendas para pessoas com deficiência (PcD). Parte dos 68.700 e soma câmbio CVT, piloto automático, repetidores de seta nos retrovisores, bancos traseiros bipartidos e rodas de aço aro 15″ com calotas.

Além disso, há quatro alto falantes, comandos de áudio no volante e até câmera de ré. Mas não tem rádio: para usar esses equipamentos o comprador terá que comprar o rádio Honda com tela de 5″ como acessório.

Foi a saída para não chegar aos R$ 70 mil, teto para descontos de impostos em vendas para PcD.

(Reprodução/Honda)

A versão LX passa a ser vendida apenas com câmbio CVT por R$ 70.100. Soma ao pacote da versão DX os quatro alto falantes, faróis de neblina, alarme e travas elétricas, bancos bipartidos e iluminação interna do porta-malas.

O Fit EX foi a que mais recebeu equipamentos. Por R$ 75.600, ganhou ar-condicionado automático (algo que o Fit tinha na geração anterior), borboletas para trocas sequenciais, quatro airbags, apoio de braço central, função “um toque” nos vidros elétricos dianteiros, luzes diurnas de leds nos faróis de neblina e rodas de liga aro 16″.

Esta versão ainda tem quadro de instrumentos mais completo, volante revestido de couro, repetidores de seta nos retrovisores, piloto automático e comandos do som no volante.

Topo de linha, a versão EXL custa R$ 80.900. Além de seis airbags, tem faróis com leds diurnos integrados, comandos para ligações no volante, tweeters frontais, bancos revestidos de couro, retrovisores com rebatimento elétrico e central multimídia com tela de 7″, GPS e integração com Android Auto e Apple Carplay.

 

Fonte: Quatro Rodas

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Duster europeu passa pela 2ª reestilização

Mudanças mostram como deve ficar o SUV nacional da Renault em 2018

MÁRIO CURCIO, AB

Nova frente tem algo dos SUVs e picapes feitos pela Nissan
A fabricante romena Dacia mostra na Europa a segunda reestilização feita no utilitário esportivo Duster, carro produzido no Brasil pela Renault. A frente ganhou um jeitão mais robusto, que lembra as picapes e SUVs da Nissan. Até aqui citamos apenas fabricantes pertencentes ao mesmo grupo.

Mas as novas lanternas traseiras se parecem mesmo é com as do Jeep Renegade, fabricado pela FCA Fiat Chrysler. Note que o centro incolor das lanternas do Dacia traz uma cruz, um “+” e o Jeep, um “x”. é possível até que a Renault adote uma solução diferente desta no Brasil para evitar críticas.

Seja como for, uma reestilização semelhante para o carro brasileiro deve chegar em 2018. As mudanças mais significativas feitas pela Dacia estão na dianteira. Capô, grade, faróis, para-choque, tudo é novo. A tampa traseira também foi modificada, mas as laterais são praticamente iguais às do carro anterior, como se vê pelas portas e vidros. O carro das fotos (um 4×4) tem um aplique de material plástico atrás das rodas dianteiras.


Lanternas traseiras do novo Duster têm a parte central em cruz. Lembram muito… 
… as do Jeep Renegade, em que o detalhe central forma um “x”.

O Duster já superou as 225 mil unidades emplacadas no Brasil. Foi primeiro concorrente do Ford EcoSport a entrar em linha no País. Quando estreou, em outubro de 2011, a participação da Renault do Brasil em automóveis era de 6%. Em 2012, com 46,9 mil emplacamentos, ele foi o SUV mais vendido do País, superando o EcoSport, e elevou a participação da Renault para 7,3%.

Seu melhor ano em vendas foi 2013, com 50,2 mil unidades, mas ficou atrás novamente do EcoSport, com 66,1 mil emplacamentos. Em 2014 o Duster ainda manteve o segundo lugar, com 48,9 mil unidades, e ajudou a Renault a conquistar um pico de 7,9% de participação no mercado. Mas o agravamento da crise econômica e a chegada de novos concorrentes acabaram limitando suas vendas nos anos seguintes.

O Duster terminou 2016 em quarto lugar com 25,4 mil carros, atrás de Honda HR-V, Jeep Renegade e Ford EcoSport. Em 2017 perdeu mais uma posição, para o Nissan Kicks, e até o fim do ano deve ser superado também pelo Honda WR-V. E em 2018 pode perder a briga dentro de casa para o Renault Captur, que no acumulado de 2017 ainda está atrás do veterano, mas já o superou nos meses mais recentes.

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Chery estreia em Frankfurt com SUV-conceito

M31T tem estilo atual e promete alto padrão de qualidade e tecnologia

REDAÇÃO AB

Chery vai a Frankfurt pela primeira vez e mostrará no importante salão internacional (de 14 a 24 de setembro) o M31T, um utilitário esportivo médio com estilo alinhado ao que outros fabricantes têm apresentado: área envidraçada pequena, grandes rodas e acabamento metalizado em torno dos vidros e na base dos para-choques.

A fabricante dá a entender que o SUV estará em um patamar mais alto de qualidade e tecnologia, com materiais agradáveis ao toque e transmissão automática com mudanças eletrônicas de marcha em um nível só encontrado em modelos de alto luxo.

Um esquete do interior mostra uma grande tela de cristal líquido no centro do painel, com dez polegadas. Os faróis principais usam LEDs e um filete iluminado atravessa toda a dianteira.

A Chery não informa outros detalhes, como motorização ou previsão de chegada ao mercado. Quando estiver pronto, o M31T poderá, no Brasil, complementar a linha de SUVs da Chery, vindo montado da China para ser vendido ao lado do Tiggo 2, novo modelo nacional montado em Jacareí (SP) que chega às concessionárias até o fim do ano.


Estilo atual do M31T inclui pequena área envidraçada, detalhes metalizados em boa parte da carroceria e rodas grandes.


Faróis principais usam LEDs e há um filete iluminado de um lado a outro na dianteira. Chery promete acabamento refinado e tela central de 10 polegadas.

Fonte: http://automotivebusiness.com.br/noticia/26328/chery-estreia-em-frankfurt-com-suv-conceito
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Desmontes vendem peças de Kwid que concessionárias não têm

Desmontes vendem peças de Kwid que concessionárias não têm

Enquanto pontos de venda da marca só terão estoque em setembro, lojas independentes já possuem vários itens de reposição para o compacto

Quem comprar um Kwid corre a risco de ficar a pé se precisar de peças de reposição (Divulgação/Renault)

Há muito tempo um carro não despertava tanto interesse no consumidor como o Renault Kwid. Aliando design moderno a preços atraentes (de R$ 29.990 a R$ 39.990), o popular indica que pode virar um sucesso de vendas.

Diante do sucesso inesperado durante a pré-venda, a marca foi levada a aumentar o ritmo de produção na planta de São José dos Pinhais (PR) para frear as desistências e diminuir o tempo de espera pelo carro.

Já a concorrência faz o possível para não perder clientes. A Fiat, por exemplo, reduziu o preço do Mobi em quase R$ 4 mil.

Faltam peças de reposição nas revendas – e algumas, como as rodas, são difíceis de achar no mercado paralelo (Divulgação/Renault)

A rede autorizada Renault também sofre com problemas. Além da longa fila de espera por um Kwid, quem precisar de peças de reposição corre o risco de ficar a pé por alguns dias – ou até semanas.

Isso porque as concessionárias só receberão a maioria dos itens a partir de setembro. Faltam até componentes básicos, como rodas (que só possuem três parafusos, impossibilitando a substituição por outro item genérico), vidros e partes de acabamento.

Em contrapartida, basta fazer uma busca na internet para achar diversos itens do Kwid à venda. Há vários acessórios estéticos, incluindo soleiras, adesivos e pedaleiras. Causa estranheza, porém, a oferta de outros itens difíceis de encontrar, como chave de seta e até o para-choque dianteiro.

Neste segundo caso, não há apenas um anúncio, e sim vários. Alguns vendedores ressaltam que as peças são usadas e aparentemente foram recuperadas após sofrerem danos.

Danos nos para-choques foram feitos próximos à grade na tentativa de inutilizar a peça (reprodução/Internet)

Mas qual seria a procedência destes itens? Contatamos os desmanches responsáveis pelos anúncios e descobrimos que as peças pertenciam a veículos utilizados em testes de homologação – daí a variedade de cores.

Fontes ligadas à empresa afirmam que os para-choques são destruídos (possivelmente por uma prensa, explicando o fato de os danos serem feitos sempre no mesmo lugar) antes do descarte para evitar a revenda.

Preço das peças nos desmanches varia de R$ 250 a R$ 400 (Captura de tela/Internet)

Entretanto, alguém repassa as peças danificadas aos desmanches, que são devidamente reparadas antes de serem vendidas. O “esquema” foi revelado a nós pelo próprio anunciante, que admitiu ter adquirido o para-choque de uma concessionária.

Em um primeiro momento, aparenta ser apenas uma peça, se não fosse por um detalhe (Reprodução/Internet)

O adesivo no componente indica que ele é para o “Projeto XBB”, como o Kwid era chamado internamente na fase de desenvolvimento (Reprodução/Internet)

Consultamos duas revendas nos arredores do bairro do Ipiranga (onde ficam os desmanches), em São Paulo (SP), e ambas disseram não ter peças do Kwid à pronta-entrega. Mas ambas nos forneceram o valor da peça: R$ 1.313,40, sem os custos de pintura e mão de obra. Além disso, ainda seria preciso esperar pelo menos cinco dias úteis até a peça chegar à concessionária.

Concessionárias no Rio de Janeiro e São José dos Pinhais (PR) – inclusive uma a pouco mais de 11 km da fábrica que produz o Kwid no Brasil – também não tinham as peças em estoque.

Cliente precisará pintar peça se a cor do para-choque não for a mesma de seu carro (reprodução/Internet)

Enquanto isso, quem procurar um dos desmanches poderá levar a peça por um valor quase cinco vezes menor, desembolsando de R$ 250 a R$ 400 pela peça – e ainda conseguirá levá-la na hora para casa se for até o estabelecimento.

Procurada pela reportagem de QUATRO RODAS,  a Renault do Brasil se mostrou surpresa diante do fato. Segundo um porta-voz da empresa, a fabricante iniciou uma investigação interna para apurar a procedência das peças que estão à venda na internet.

 

Fonte: Quatro Rodas

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Sinal verde

Estrada livre para os carros de Chevrolet, Honda e Toyota. As marcas repetem o resultado do ano passado e são as mais citadas no quesito melhor carro para viajar. A novidade de 2017 é a Hyundai, que também se destacou na pesquisa.

Não por acaso, todas estão no topo de vendas em segmentos relevantes no mercado nacional. A Chevrolet produz o Onix, compacto mais vendido do Brasil e líder no ranking geral de emplacamentos, seguido de perto pelo Hyundai HB20. Na Toyota, o Corolla mantém-se a alguns anos como o sedã médio mais desejado do país, com boa distância dos concorrentes.

A Honda apostou nos utilitários esportivos, e o HR-V permanece como o mais comercializado em um segmento que continua em expansão. A sintonia fina com o desejo do público —que cada vez mais se interessa por jipinhos— e o apelo viajante desse tipo de veículo fez a marca estar no topo da pesquisa neste ano, com 9% das citações no levantamento do Datafolha. A Chevrolet obteve 8%, Toyota e Hyundai, 7%, todos empatados tecnicamente.

“Investimos muito no desenvolvimento de automóveis que tragam conforto, versatilidade, segurança e alta eficiência energética, e esses pontos têm se refletido na visão dos nossos clientes”, diz Roberto Akiyama, vice-presidente comercial da Honda Automóveis.

A Chevrolet conquistou seu espaço por conseguir renovar seus produtos em meio à crise no setor automotivo. A maior parte dos veículos expostos hoje nas concessionárias da marca foi apresentada nos seguidos anos de queda nas vendas, entre 2014 e 2016.

O bom número de novidades fez a empresa aumentar sua participação de mercado. Hoje, detém 17,5% dos emplacamentos no país, sendo a líder no ranking das fabricantes.

O passo a ser dado agora segue a tendência do mercado. De acordo com Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors no Brasil, 2017 é o ano dos veículos utilitários para a Chevrolet. A empresa apresentou recentemente novas versões da picape S10 e do SUV Trailblazer, que receberam melhorias na motorização a diesel, com redução de vibrações e maior autonomia.

RENOVAÇÃO

No fim deste ano, estreia o Equinox, modelo de luxo que substituirá o Captiva.

Na Toyota, os investimentos em jipinhos e jipões incluem a atualização do modelo médio RAV4 —lançada no país em março passado— e miram o futuro, com o utilitário compacto C-HR. O novo SUV de origem japonesa deve chegar ao Brasil no ano que vem, como importado.

“Um dos principais objetivos é oferecer a melhor experiência de compra e posse de um veículo, ouvimos cada vez mais os consumidores para promover melhorias que atendam às suas necessidades”, afirma Ricardo Bastos, diretor de Relações Públicas e Governamentais da Toyota do Brasil.

A Hyundai oferece a maior linha de SUVs do mercado, que vão desde o compacto nacional Creta até o luxuoso Santa Fé.

“Tenho certeza que o amplo espaço interno dos nossos veículos, assim como o nível de conforto, qualidade e performance são fatores decisivos que influenciam os clientes na hora da compra, e todos esses pontos são essenciais para uma viagem agradável”, diz Marcello Braga, diretor de marketing da Hyundai Caoa.

“A percepção do consumidor de que nossa marca é referência em SUVs é, seguramente, um dos motivos para nosso posicionamento entre as preferidas para quem gosta de viajar de carro”, completa Angel Martinez, diretor-executivo de vendas, marketing e pós-venda da Hyundai Motor Brasil.

Folha de S.Paulo – Revista São Paulo – 27/08/2017 – Pág. 86 e 87

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Segredo: novo Polo vai mesmo matar o Volkswagen Fox

Fim da linha Fox (incluindo CrossFox e SpaceFox) vai liberar fábrica para produção de SUV compacto

(Divulgação/Volkswagen)

sexta geração do Polo foi apresentada na Europa em junho. E desde então a Volkswagen mantém o discurso de que seu novo compacto premium não causaria o fim de nenhum outro modelo no Brasil. De fato, nenhum modelo será descontinuado de imediato.

O discurso da Volkswagen é o de que seus quatro compactos, Gol, Up!, Fox e Polo, terão clientes diferentes mesmo que seus preços se sobreponham.

Fontes internas, porém, afirmam que o Volkswagen Fox deverá desaparecer antes de 2019. Hoje ele é o modelo mais antigo da marca em produção – não sofre mudanças estruturais desde seu lançamento, em 2003, e já não é mais vendido na Europa – e não está incluído nos planos de renovação da gama Volkswagen, prevista para acontecer até 2020.

A Volkswagen classifica o novo Polo como concorrente em potencial de Chevrolet Onix, Fiat Argo, Hyundai HB20 e até mesmo Honda Fit. A marca não cita, mas Peugeot 208 e Ford Fiesta também estão na lista.

Todos eles (dependendo da versão) também cruzam preços com o Fox, que parte dos R$ 46.890 na versão Trendline 1.0. Contudo, sua versão mais vendida é a Comfortline 1.6 8v de R$ 53.990.

Se as previsões estiverem certas, o Polo com motor 1.0 MPI (aspirado) partirá dos R$ 50 mil, recebendo o título de 1.0 de entrada mais caro do mercado. Para efeito de comparação, o Fox Comfortline 1.0 MPI custa R$ 50.150 e por R$ 50.890 existe o Gol Comfortline 1.6 – a versão Highline foi descontinuada há poucos meses.

Apesar de defasado, o Fox ainda vende bem (é o 13º veículo mais emplacado no acumulado de janeiro a julho de 2017, à frente de Toyota Etios, Fiat Uno e Honda Fit, por exemplo), mas sua fatia de mercado deve ser bastante afetada pela chegada do novo Polo.

E SpaceFox, SpaceCross e CrossFox?

O novo Polo será fabricado em São Bernando do Campo (SP). Mas os dois futuros derivados da plataforma MQB A0 (uma picape intermediária e o SUV compacto T-Cross) serão fabricados em São José dos Pinhais (PR).

O SUV deve ser o último a estrear, no final do ano, depois do sedã

O SUV T-Cross ocupará a linha de produção do Fox no Paraná (Du Oliveira/Quatro Rodas)

A fábrica paranaense hoje é responsável pelo Golf, Audi A3 Sedan, Audi Q3 e toda a linha Fox (incluindo CrossFox e SpaceFox). Para produzir os dois novos modelos MQB A0 (a partir do segundo semestre de 2018), será necessário abrir espaço na linha.

Ou seja: do ponto de vista industrial, o futuro da linha Fox já está selado.

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Como aproveitar ao máximo os serviços nas concessionárias

Fique atento às revisões programadas e aos programas de fidelidade, que podem render bons descontos

 

Fonte: Quatro Rodas

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Venda de veículos vai patinar por 2 a 3 anos

Anfavea prevê altas modestas em curto prazo, de 5% a 10%

MÁRIO CURCIO, AB

Antonio Megale é presidente da Anfavea (foto: Luis Prado)
venda de veículos ainda vai atravessar um período de baixos volumes em curto prazo, com alta pouco expressiva no mercado interno. “Não acredito em uma grande recuperação nos próximos dois ou três anos. Vejo apenas a possibilidade de crescimento de 5% a 10% nesse período”, afirmou o presidente da Anfavea, Antonio Megale, durante o Workshop Planejamento Automotivo 2018, realizado na terça-feira, 22, no Sheraton WTC, em São Paulo. O executivo acredita que somente na próxima década o País voltará ao nível de 2013, quando foram vendidas 3,8 milhões de unidades no Brasil.

Megale, no entanto, comemora o pequeno crescimento em 2017 do mercado de automóveis e comerciais leves: “Com a atualização dos números até ontem (21 de agosto) a alta já estava em 4,3%”, diz. Sendo assim, o mês de agosto incompleto teria resultado em uma melhora de 0,3 ponto porcentual sobre o acumulado até julho, que registrava alta de 4% sobre os mesmos sete meses de 2016.

“Em breve faremos uma revisão de nossa projeção em emplacamentos”, diz o presidente da Anfavea. Outra ajuda importante à indústria nacional tem vindo das exportações: “Este ano provavelmente bateremos o nosso recorde, que foi registrado em 2005 com 724 mil veículos”, projetou Megale.

Ele recorda que parte disso foi possível pela melhora promovida nos carros brasileiros em tecnologia e segurança. “Nossos carros representavam apenas 1,7% do mercado chileno em 2012 e em 2017 essa participação saltou para 11%. O automóvel brasileiro ficou mais competitivo lá, em um país com acesso a modelos de vários países.”

Megale recorda ainda que as exportações para o Uruguai dobraram este ano e que o aumento da participação em países vizinhos vem diminuindo a dependência da Argentina, que já respondeu por 70% dos embarques feitos pelo Brasil.

Fonte: AB
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Lifan prepara nova ofensiva no Brasil

Dois novos SUVs trazidos da China darão nova chance à marca no País

MÁRIO CURCIO E PEDRO KUTNEY, AB

X80, a nova arma da Lifan para reconstruir sua imagem no Brasil
Após cinco anos de prejuízo no Brasil, com 17 mil carros vendidos no período, e insistência fora do comum em permanecer no mercado, a Lifan prepara uma nova ofensiva no País, dando como certo o fim da sobretaxação imposta desde 2012 pelo Inovar-Auto de 30 pontos porcentuais a veículos importados. Com isso, a marca chinesa já tomou a decisão de importar dois novos SUVs em 2018. O primeiro deles será o X80, mostrado mundialmente em primeira mão no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro passado. O modelo de grande porte tem motor 2.0 turbo, transmissão automática e sete lugares. A previsão de chegada por aqui está entre abril e maio do ano que vem, com preço estimado entre R$ 110 mil e R$ 120 mil. A empresa trará também o X70, este com motor 2.0 aspirado e transmissão do tipo CVT, que ficará posicionado entre o X60 e o X80.

Os modelos virão montados da China e podem representar um novo sopro de vida à montadora, cuja rede de revendas brasileira resiste, mas encolheu de 55 para 46 lojas e tem forte dependência de um só modelo, o X60, montado no Uruguai desde 2013 – para assim aproveitar o regime do Mercosul, evitando a sobretaxação do Inovar-Auto e também o imposto de importação de 35% para carros vindos de fora de região. A fábrica uruguaia, que monta carrocerias que já vêm da China soldadas e pintadas, havia parado no primeiro trimestre de 2016, voltando a produzir em maio passado.

Com as dificuldades dos últimos anos, a operação brasileira esteve ameaçada. “Houve pressão (na China) da equipe de finanças, mas apesar do prejuízo que tivemos no Brasil, nosso presidente mundial, Mark Timber, decidiu manter a subsidiária. Temos de construir nossa marca ao redor do mundo e para isso o Brasil não pode ficar de fora”, afirma o vice-presidente executivo da Lifan do Brasil, Johny Fang. Ele admite que no auge da crise tentou um entendimento com outra chinesa no Brasil, a Chery. A ideia era montar alguns modelos Lifan na grande fábrica inaugurada pela Chery em Jacareí (SP) em 2014. Mas não houve acordo, apesar da pequena utilização da capacidade instalada. Assim, enquanto não houver um mercado consolidado e grandes volumes, a Lifan continuará utilizando a estrutura uruguaia ou importando direto da China.

O executivo admite que a importação da China de um SUV grande e mais caro como o X80 é um risco, mas que a Lifan estaria disposta a correr para reconstruir sua imagem no País. “Não esperamos vender grandes volumes, mas é um modelo que pode garantir uma boa reputação.”

Contudo, a chegada dos novos produtos tem um se: dependem de o governo realmente retirar os 30 pontos extras de IPI sobre os importados, o que está previsto para acontecer no fim deste ano com o término do programa Inovar-Auto e a entrada da nova política industrial Rota 2030, em janeiro.

NOVA ESTRATÉGIA GLOBAL

Os dois SUVs da Lifan que devem chegar ao Brasil ano que vem fazem parte de uma nova estratégia global da montadora (e de outras chinesas) de focar em mais qualidade e tecnologia do que em preço. Os modelos já são resultado dos trabalhos do centro de pesquisa e desenvolvimento inaugurado pela empresa em 2013 em Chongqing, na China, entre duas de suas fábricas (leia aqui).

Como a participação da Lifan ainda é modesta na China, com cerca de 200 mil unidades vendidas em 2016 num mercado de mais de 20 milhões, a empresa aposta nessa subida de nível para manter e aumentar suas exportações para países como Rússia, Irã e Brasil. Em seus atuais e futuros projetos a Lifan conseguiu incluir fornecedores mundiais de peso como Mahle, ZF/TRW, Delphi, Valeo, Bosch, Schaeffler e Johnson Controls, para igualar seus padrões de qualidade.

A empresa também prepara uma nova plataforma modular, a LFA 2019, a partir da qual serão criados cinco modelos, entre eles um utilitário esportivo pequeno.

MINIVAN DE SETE LUGARES TAMBÉM É COTADA

A Lifan pode trazer também em 2018 para o Brasil a minivan M7 (foto acima). O modelo tem sete lugares, motor 2.0 aspirado e transmissão manual ou automática CVT. Ela entraria no segmento da Chevrolet Spin. É claro que os concessionários aguardam novidades para preencher seu showroom, mas neste caso é preciso cautela, pois as vendas desse segmento foram as primeiras a definhar com a invasão dos utilitários esportivos, decretando o fim da produção das Nissan Livina e Grand Livina em São José dos Pinhais (PR) e a interrupção das importações da JAC J6.

Por falar em fim de linha, a Lifan não mais montará no Uruguai para vender no Brasil a picape utilitária Foison, lançada em 2014, por falta de crédito na praça para seu público-alvo. O estoque do sedã pequeno LF 530, também lançado em 2014, estaria zerado, mas a empresa afirma que pretende montar um lote ainda em 2017 porque seu preço (R$ 37.990) é competitivo.

A retração de mercado também levou a Lifan a congelar os planos para o X50. O SUV pequeno foi prometido para 2015 e teve o lançamento adiado mais de uma vez. Já foi até reestilizado depois disso. Não está descartado, mas não é prioridade.

Fonte: AB