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Vendas para pessoas com deficiência cresce mais de 30% ao ano

O segmento ganha maior visibilidade e também variedade de modelos exclusivos para PCD

Corolla GLi pode custar apenas R$ 54.645 para clientes PCD (divulgação/Toyota)

Nunca se falou tanto no mercado de PCD (pessoa com deficiência, até 2010 denominadas PNE – pessoas com necessidades especiais). Mais do que isso, nunca se vendeu tanto para esse público. Em 2016, essas vendas subiram 31,5% em relação a 2015, segundo Rodrigo Rosso, presidente da Abridef, associação nacional do setor.

Na Toyota, o Corolla foi o protagonista. A versão chamada de “GLi  tecido” é tabelada em R$ 69.990, atende prioritariamente à clientes PCD (entra no limite máximo de R$ 70.000 para ter o desconto de quase 30% devido à isenção de ICMS e IPI) e hoje representa nada menos que 17,2% das vendas da linha Corolla.

Com as isenções de ICMS e IPI, o preço final do GLi pode chegar a R$ 54.645 – valor que inclui um motor 1.8 16v de 144 cv, câmbio CVT, ar-condicionado analógico, sete airbags e controles de estabilidade e tração (itens que vieram com a recente reestilização).

Até mesmo o caro utilitário SW4, que não conta com o abatimento do ICMS por exceder o limite de R$ 70.000 (mas mantém o desconto de IPI), teve 1.769 unidades de 12.168 totais – ou 14,2%.

Também com versões específicas, a Peugeot vai bem entre os portadores de deficiência: 14,6% das vendas do 308 no ano passado foram para PCD.

Com 23,6% de participação na linha 408, o sedã Allure Business 1.6 THP automático traz controles de estabilidade e tração, hill assist, sensor de estacionamento e ISOFIX sai por R$ 47.990 já com os descontos de ICMS e IPI. O crossover 2008, em configuração semelhante (por R$ 49.990 com ambos os descontos) teve 12,3%.

O Jeep Renegade também tem sua versão PCD. Traz motor 1.8 flex, câmbio automático, ar, direção, controles de tração e estabilidade e ISOFIX e pode ser comprado por R$ 54.665 com os descontos de ICMS e IPI.

Na contramão da queda do mercado geral, o crescimento das vendas para PCD se deve à crescente disseminação da informação de que os familiares e responsáveis pelos deficientes também têm direito à isenção, desde que provem a assistência a eles.

 

Fonte: Quatro Rodas

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Revelado aos poucos, novo VW Polo chega ao Brasil até dezembro

Apresentação oficial do carro na Europa será nessa sexta-feira (16)

O novo Polo utiliza uma versão encurtada da versátil plataforma MQB (divulgação/Volkswagen)

A Volkswagen realizará a apresentação mundial do novo Polo na próxima sexta-feira (dia 16), em Berlim, na Alemanha. Para antecipá-lo, a marca divulgou hoje duas fotos que mostram partes da frente e da traseira do carro.

Sua comercialização no mercado brasileiro já foi confirmada há alguns meses, mas ainda falta saber quando acontecerá o lançamento oficial no país.

Uma fonte ligada à empresa afirmou à QUATRO RODAS que o Polo estreia em novembro – este seria o prazo para a campanha de apresentação do hatchback que está sendo preparada. Já o jornalista Fernando Calmon afirma que dezembro será o mês em que o Polo desembarca nas concessionárias.

Apesar do formato diferente, as lanternas do Polo lembram as do Gol (divulgação/Volkswagen)

De acordo com Calmon, o início da produção do modelo teria sofrido um atraso, passando de 1º de julho para o primeiro dia de setembro. O motivo seria a complexidade nas adaptações necessárias para modernizar a linha de montagem em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

Para atualizar as informações sobre a VW, aqui vai um resumo de como ficará a linha no Brasil até o final da década. Por ordem de posicionamento no mercado: Gol (atual), Up! (reestilizado recentemente), Fox (atual, mas será reestilizado), novo Polo (a ser lançado este ano) e Golf (reestilizado).

Entre os sedãs, a ordem será: Voyage (atual), Virtus (o novo Polo em versão sedã) e Jetta (será reestilizado), além do Passat importado. O novo SUV compacto terá a plataforma do Polo/Virtus alongada e reforçada, e se chamará T-Cross e não T-Roc (que é um SUV maior). A futura Saveiro também será baseada na mesma plataforma do SUV.

A Volkswagen também divulgou uma espécie de retrospectiva de todas as gerações do Polo lançadas até agora:

 

Fonte: QuatroRodas

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Ford mostra novo EcoSport brasileiro na Argentina

SUV reestilizado terá novas motorizações (incluindo a inédita 1.5 TiVCT) e segue com estepe na traseira; pré-venda começa em julho

Dianteira tem estilo inspirado no Edge (Ulisses Cavalcante/Quatro Rodas)

A Ford não quis esperar a abertura do Salão de Buenos Aires para revelar o novo EcoSport. Grande responsável por iniciar a onda de SUVs compactos no Brasil, o modelo foi redesenhado e terá novas motorizações.

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O design inclui uma dianteira inspirada no Edge. Faróis, grade e para-choques foram redesenhados. Em contrapartida, a traseira é praticamente a mesma, inclusive com o estepe do lado de fora do veículo. Nos mercados europeu e norte-americano (onde o Eco começa a ser vendido pela primeira vez ainda em 2017), o SUV troca o pneu sobressalente por um kit de reparo de emergência.

Interior foi totalmente renovado, com direito a espaço de destaque para a tela do sistema multimídia SYNC 3

O interior é novo, destacando a tela da central multimídia SYNC 3 (o mesmo utilizado no Focus e no Fusion) no topo do console central. Logo abaixo ficam as saídas de ar condicionado e os comandos de climatização. O volante multifuncional – emprestado do Focus – traz comandos do sistema de som e do piloto automático. Haverá ainda uma tela de TFT entre os instrumentos analógicos e revestimento em duas cores em algumas versões.

Painel de instrumentos terá tela entre os mostradores analógicos (Ulisses Cavalcante/Quatro Rodas)

Saídas de ar condicionado ficam em posição mais baixa (Ulisses Cavalcante/Quatro Rodas)

O EcoSport terá duas opções de motorização: as versões mais baratas (como a FreeStyle) virão com um inédito 1.5 TiVCT de três cilindros em linha, com duplo comando de válvulas variável, na admissão e no escape. Segundo a Ford, são 137 cv e 16,2 mkgf de torque máximo. Ele guarda muitas semelhanças com o 1.5 EcoBoost do Fiesta europeu, mas dispensa a injeção direta de combustível e o turbocompressor.

Já as configurações mais caras terão motor o 2.0 Direct Flex (com injeção direta), que entrega 178 cv no Focus se abastecido com etanol. A controversa transmissão automatizada de dupla embreagem Powershift será substituída por uma caixa automática convencional de seis velocidades.

A apresentação oficial do novo EcoSport acontecerá durante o Salão de Buenos Aires, realizado na capital argentina entre os dias 10 e 20 de junho. A pré-venda começa em meados de julho e as primeiras entregas serão realizadas em agosto.

Fonte: QuatroRodas

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Segredo: novo Renault Duster terá versão com sete lugares

Próxima geração do SUV da Renault estreia em 2018, será equipada com novo motor 2.0 SCe e terá versão de sete lugares

 

A dianteira vai adotar a nova identidade visual da marca para SUVs (Du Oliveira/Quatro Rodas)

A segunda geração do Renault Duster já está a caminho. Lançado no Brasil em 2011, um ano após sua estreia na Romênia com a marca Dacia, o SUV estreia por aqui sua nova versão no segundo semestre de 2018. Ou seja: cerca de um ano depois de sua apresentação na Europa, que deve ocorrer no final deste ano.

A avant-première é esperada mais precisamente para setembro, no Salão de Frankfurt, Alemanha. A principal novidade do modelo será a versão de sete lugares – notícia antecipada nesta seção, na edição de maio de 2015.

O Duster deve mudar bastante, na comparação com o modelo atual, mas não deixará de lado seu conceito de SUV robusto e com pouca sofisticação, para assegurar uma boa relação custo-benefício.

Por essa razão, apesar de ser considerado um exemplar de nova geração, o Duster terá a mesma plataforma do antecessor, com algumas melhorias estruturais apenas. No caso da versão de sete lugares, a base será a mesma da picape Oroch, que é 15,5 cm mais longa na distância entre-eixos.

Duster continuará a ser um SUV simples e robusto

Versão de sete lugares usará a plataforma da picape Oroch (Du Oliveira/Quatro Rodas)

Entre os equipamentos, pode-se esperar o mesmo padrão de conteúdo do modelo oferecido atualmente, com ar-condicionado, direção eletro-hidráulica e rodas de liga leve, nos pacotes de entrada. As versões completas terão ESP, central multimídia e luzes de posição de leds. Mas haverá mudanças na parte mecânica.

A boa-nova aqui é a oferta do novo motor 2.0 SCe, que aposenta o atual 2.0, e vem se juntar ao 1.6 SCe que chegou à linha Renault no final de 2016. Essa linha de motores traz diversos recursos para aumentar a eficiência, como tratamento redutor de atrito e sistema de gestão de energia da bateria.

Daí a sigla SCe, que vem de Smart Control Efficiency. O motor 2.0 SCe vai estrear antes do Duster, no entanto. Ele já está sendo testado no Brasil e virá no Captur, no segundo semestre deste ano. Em relação à transmissão, além do câmbio manual de cinco marchas, pode haver a opção da caixa automática tipo CVT (continuamente variável) – o novo Captur ainda não emplacou no mercado, e uma das principais críticas é justamente o defasado câmbio automático de quatro marchas.

O design ainda é segredo. A projeção que você vê nesta edição foi baseada em apostas feitas pela imprensa europeia. A expectativa é que os designers busquem inspiração para esse modelo originalmente Dacia na linha de SUVs da marca Renault, em modelos como o Koleos e o Kadjar, por exemplo.

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Em maio, emplacamentos de veículos atingem crescimento de 23,8%

Com avanço gradual na média de vendas diárias, mercado deve confirmar as previsões feitas pela Fenabrave e encerrar 2017 com crescimento.

A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou hoje, 1º de junho, o desempenho do setor automotivo no mês de maio e do acumulado de 2017.

Para o setor da distribuição de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), o mês de maio apresentou avanço de 23,8% em relação a abril. Foram emplacadas 285.766 unidades no quinto mês do ano, contra 230.837 no mês anterior. Na comparação entre os meses de maio 2017 e o mesmo mês de 2016 (264.653 unidades), o setor automotivo registrou avanço de 7,98% no período.

Já no acumulado do ano, houve queda de 7,59% para todos os setores somados. Nos primeiros cinco meses deste ano, foram emplacadas 1.228.275 unidades, contra 1.329.100 entre janeiro e maio de 2016.

Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram crescimento de 24,79% em maio em relação ao mês anterior. Foram emplacadas 190.131 unidades, contra 152.366 em abril de 2017. Se comparado com maio do ano passado (162.148 unidades), o resultado aponta aumento de 17,26%. No acumulado do ano, esses segmentos também cresceram, registrando alta de 2,24%. Foram comercializadas 802.270 unidades neste ano, contra 784.682 no mesmo período de 2016.

Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a tendência de recuperação da economia vem se confirmando, mesmo em meio a um ambiente político incerto. “A economia voltou a crescer após oito trimestres seguidos de queda”, comentou, se referindo o aumento de 1% do PIB no primeiro trimestre, em comparação com o último de 2016. “O agronegócio teve grande contribuição para este resultado, com avanço de 13,4%, assim como a indústria, que cresceu 0,9% no período. Esses indicadores positivos refletem diretamente em nosso setor, pois ampliam a confiança do consumidor e de empresários em investir nos produtos que comercializamos”, disse Assumpção Júnior, complementando que, como resultado desses índices, o setor começa a demonstrar a reação já esperada pela entidade.

De acordo com o que foi apurado pela Fenabrave, a média diária de vendas, para Automóveis e Comerciais Leves, cresceu 2,1% entre abril e maio deste ano, passando de 8.465 unidades para 8.642 em maio. “Se mantivermos este volume de crescimento nas vendas diárias, encerraremos 2017 com o crescimento de 2,04% nas vendas destes segmentos”, complementou.

Previsões para 2017

A Fenabrave mantém as projeções para o mercado anunciadas no início do ano. De acordo com os estudos realizados pela Federação, o setor como um todo deverá apresentar crescimento moderado em 2017, chegando a 3,11% para todos os segmentos somados.

Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a expectativa é de alta de 2,04% sobre os resultados.

Já para caminhões e ônibus, a Fenabrave projeta crescimento de 3,15%, sendo 2,8% para caminhões, 4,40% para ônibus e 7,08% para implementos rodoviários.

O segmento de motocicletas, que vem sofrendo sucessivas quedas desde a crise de 2008, deverá apresentar alta estimada em 4,04%.

Para tratores e máquinas agrícolas, a previsão é chegar a um crescimento de 13,5% em 2017, reforçado pelos bons resultados do agronegócio no País.

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo:

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FCA aposta alto no Fiat Argo

Com quatro hatches, montadora espera retomar liderança de mercado

 

A direção da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) aposta bem alto no retorno do igualmente alto investimento de R$ 1,5 bilhão feito para desenvolver e lançar o Fiat Argo, que começa a ser vendido esta semana no Brasil por preços que vão de R$ 46,8 mil a R$ 70,6 mil, substituindo o Punto (que saiu de linha) e as versões mais caras do Palio. “Agora temos quatro hatches bem posicionados e provavelmente vamos retomar a liderança de mercado”, afirma sem rodeios Carlos Eugênio Dutra, agora diretor de portfólio e pesquisa da FCA América Latina.

Pelos cálculos de Dutra, o segmento de hatches compactos – o maior do mercado brasileiro, onde se concentram mais da metade das vendas – tem atualmente tamanho de 80 mil unidades/mês e a Fiat espera abocanhar cerca de um quarto disso, contando com 6 mil emplacamentos do Argo por mês, além de outras 15 mil unidades do Mobi, Uno e Palio – este renovado pela última vez em 2012 e já bastante defasado, com a chegada do Argo passa a ser vendido só com motorização 1.0; basicamente será mais destinado a frotistas. “Nosso objetivo é ficar com pelo menos 20% dessa fatia de mercado”, diz o executivo.

Dutra mostrou que atualmente o segmento nacional de hatches é dividido em duas fatias desiguais, uma com modelos abaixo de R$ 45 mil que respondem por 40% das vendas, os outros 60% são carros acima dos R$ 46 mil, com forte domínio de Chevrolet Onix, Hyundai HB20, Volkswagen Fox e Toyota Etios. “Na parte de baixo já estamos bem representados por Mobi, Uno e Palio, lideramos com 26% de participação. Na parte de cima agora temos o Argo com configurações muito competitivas”, destaca Dutra.

QUALIDADES

O desenvolvimento do Argo contou com cuidados refinados, antes pouco usuais na companhia. Internamente, ele é tido como o carro de maior qualidade já feito nos 40 anos de história da Fiat em Betim (MG), com a ambição de ser o melhor hatch compacto do País. “O investimento no Argo é relevante porque engloba não só o veículo em si, mas toda sua base produtiva, com a completa modernização da fábrica brasileira”, enfatiza Stefan Ketter, presidente da FCA Latam. Com o modelo, foram introduzidos novos modelos de desenvolvimento e manufatura, em linha com as melhores práticas mundiais (leia aqui). Houve também forte trabalho com fornecedores, que garantiu o alto índice de 93% de nacionalização do Argo desde seu nascimento – porcentual raro no cenário atual da indústria.

Com sete versões que englobam três motorizações (1.0, 1.3 e 1.8) e três transmissões (manual, automatizado e automático de seis marchas), o Argo foi estrategicamente pensado para bater nos hatches compactos mais “queridinhos” dos brasileiros atualmente, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix. Dutra conta que, em clínicas realizadas meses antes do lançamento com potenciais clientes, após apresentados a todas as qualidades do carro ao lado de três concorrentes (Onix, HB20 e Ford Ka), 100% deles disseram que comprariam o Argo em primeiro lugar. Nem sempre os clientes fazem na vida real o que disseram que fariam nas clínicas, mas é certo que a Fiat tratou de preparar um bom acervo de vantagens na guerra que vai travar com os rivais.

Trazendo a nova identidade visual da Fiat, as linhas do Argo foram claramente inspiradas no Tipo europeu, um hatch médio, maior, mas com dianteira e traseira muito parecidas com as do primo brasileiro. O resultado ficou bom, o Argo tem aparência externa moderna e agradável – ainda que a novidade não tenha atraído muitos olhares curiosos nas ruas por onde passou em test-drive; no trânsito foi percebido como um carro como qualquer outro.

Dentro de suas proporções compactas, o Argo é tão ou mais comprido, largo e espaçoso que seus concorrentes e do modelo que substitui, o Punto. O porta-malas de 300 litros e o volume interno da cabine de 2.806 litros está entre os maiores da categoria. Houve cuidado superior com o isolamento acústico da cabine, que ficou bastante silenciosa. Para isso também ajudou o bom trabalho da engenharia que ajustou com precisão a geometria da carroceria.


O interior da versão mais cara do Argo, a 1.8 HGT, com faixa vermelha no painel e telas de sete polegadas na central multimídia e também no centro do quadro de instrumentos.

Sem grandes luxos, o interior do Argo é descentemente bem-acabado para um carro de sua categoria – com uso de materiais um ponto acima da usual indigência aplicada à arquitetura dos veículos brasileiros. No centro do painel sobressai a tela sensível ao toque de sete polegadas que agrega as funções da central multimídia (opcional na versão 1.0 e de série a partir da 1.3), que espelha funções do smartphone como navegação e músicas, via Android Auto ou Apple Car Play. O sistema de som com quatro alto-falantes midwoofer e dois twiteers é considerado o melhor da categoria. O conforto interno é completado com ar-condicionado de série para todas as versões, bem como acionamento elétrico de travas e vidros dianteiros.

A condução das versões 1.3 Firefly automatizada (109 cv) e 1.8 e.TorQ automática (138 cv) do Argo se mostrou bastante agradável com a suavidade da direção elétrica (de série em todas as versões) e suspensão bem ajustada, que transmite pouco ao interior as imperfeições do piso. Em termos de desempenho e prazer de dirigir, a motorização 1.8 com câmbio automático de seis velocidades casou muito bem com o Argo, deixa o carro bem esperto. A opção com motor Firefly 1.0 três-cilindros (77 cv) ainda não estava disponível para avaliação, mas tendo em vista o desempenho do 1.3, não se espera nada emocionante.

CUIDADO CONSTRUTIVO

Do ponto de vista construtivo, “usamos as melhores análises virtuais disponíveis no mundo para desenvolver este carro”, conta Claudio Demaria, diretor de desenvolvimento de produto da FCA Latam. Na composição da carroceria, 45% dos aços utilizados são de alta resistência, sendo 10% estampados a quente.

Demaria afirma que o Argo foi bem em todos os testes de impacto virtuais e reais realizados dentro da FCA, com baixo comprometimento da estrutura da carroceria e bom funcionamento dos elementos de segurança passiva, como airbags frontais, sidebags (airbags laterais para motorista e passageiro disponíveis só como opcional nas versões mais caras 1.8 Precision e HGT), cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, sistema Isofix de fixação de cadeirinhas para crianças, além de absorvedores de impacto estrategicamente instalados no painel, portas, laterais superiores e apoia-pé do motorista.

A segurança é complementada com diversos sistemas ativos, como os obrigatórios freios com ABS, mas a boa novidade é a incorporação de série do controle eletrônico de estabilidade e tração (ESP, fornecido no Brasil pela Bosch) a partir da versão Drive 1.3 GSR, com câmbio automatizado.

No consumo – que segundo pesquisas consultadas pela FCA hoje representa a característica mais importante para 38% dos compradores de hatches compactos – todas as versões do Argo ganharam nota A na etiquetagem veicular do Inmetro. Na cidade ajuda bastante o sistema start-stop de série desde a versão 1.0 mais barata, que desliga o motor nas paradas em semáforos e religa nas partidas. A Fiat usou a solução indistintamente certamente para empurrar sua média de consumo para baixo e assim ganhar o benefício de desconto extra no IPI, como previsto nas metas de eficiência energética do Inovar-Auto.

PREÇOS E EQUIPAMENTOS

Com exceção da versão 1.0, todos os preços do Argo subiram em relação ao modelo que ele substitui, o Punto. O pacote de equipamentos é bastante completo desde a versão mais barata. A Fiat calibrou a tabela do hatch para competir essencialmente com Chevrolet Onix e Hyundai HB20, mas tem versões 1.8 que vão bastante além em valores. Mesmo o topo de linha HGT 1.8 AT6, em torno de R$ 71 mil, pode ter o preço catapultado facilmente para além dos R$ 76 mil com inclusão de opcionais como pintura metálica, câmera de ré com sensor de estacionamento, ar-condicionado digital, retrovisores externos com rebatimento elétrico, sensores de chuva e crepuscular, revestimento de bancos em couro sintético, sidebags para passageiro e motorista e rodas de liga leve de 17 polegadas com pneus 205/50.

Veja abaixo os preços básicos do Argo e as principais listas de equipamentos

Fiat Argo 1.0 Drive manual: R$ 46.800
Principais equipamentos incluídos no preço: direção elétrica progressiva; ar-condicionado; quadro de instrumentos com tela central TFT de 3,5 polegadas com relógio digital, calendário e indicador de temperatura externa, além de informações de distância percorrida, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso; banco do motorista com ajuste de altura; sistema start-stop; acionamento elétrico de travas e vidros dianteiros; pré-instalação para som (dois alto-falantes dianteiros, dois alto-falantes traseiros, dois tweeters e antena). Com inclusão da central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas com Apple CarPlay e Android Auto, o preço do Drive 1.0 sobe para R$ 48.790.

Fiat Argo 1.3 Drive manual: R$ 53.900
Adiciona sistema de monitoramento da pressão dos pneus, central multimídia, volante multifuncional e porta USB adicional para o passageiro traseiro.

Fiat Argo 1.3 Drive GSR automatizado: R$ 58.900
Adiciona controles de tração e estabilidade ESP, assistente de partida em rampa, aletas para trocas de marchas no volante, controle de velocidade de cruzeiro, apoio de braço para o motorista, acionamento elétrico de vidros traseiros e retrovisores.

Fiat Argo 1.8 Precision manual: R$ 61.800
Adiciona alarme, faróis de neblina, LED de contorno do farol, rodas de liga-leve 15 polegadas e banco traseiro bipartido.

Fiat Argo 1.8 Precision automático AT6: R$ 67.800
Acrescenta aletas para trocas atrás do volante, controle de velocidade de cruzeiro, apoio de braço para o motorista, volante revestido em couro.

Fiat Argo 1.8 HGT manual: R$ 64.600
Adiciona tela colorida de 7 polegadas no quadro de instrumentos co informações do computador de bordo, friso vermelho na grade dianteira, spoilers no para-choque, moldura preta na parte inferior da lateral e nas caixas de roda, ponteira de escapamento cromada, rodas de liga-leve 16 polegadas e calibração de suspensão mais esportiva, faixa vermelha no painel.

Fiat Argo 1.8 HGT automático AT6: R$ 70.600
Acrescenta aletas para trocas de marchas atrás do volante, apoio de braço para o motorista e controle de velocidade de cruzeiro.

Fiat Argo 1.8 Opening Edition Mopar: R$ 75.200
Baseado na versão de topo 1.8 HGT automático, acrescenta acessórios Mopar. Limitada a mil unidades, a versão especial do Argo será oferecida somente com pintura Azul Portofino (na foto acima), teto e retrovisores em preto, aerofólio preto na tampa traseira, rodas de alumínio de 16 polegadas escurecidas, protetor de soleira das portas, tapetes de borracha e carpete, kit de alto-falantes com 60 W e o identificação Mopar nas colunas traseiras. Os donos destas unidades terão as três primeiras revisões gratuitas.

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Yamaha Factor 150 ED tem agora freios UBS

Moto passa a custar R$ 8.890 com novo equipamento de segurança

A Yamaha Factor 150 ED 2018 passa a ser equipada com o sistema UBS, do inglês Unified Brake System, que promove o acionamento unificado ou simultâneo dos freios dianteiro e traseiro quando se pressiona o pedal direito. A moto tem preço sugerido de R$ 8.890, uma pequena alta de 4,7% sobre a versão sem o item.

O sistema unificado, ou combinado, aumenta a segurança e reduz bastante a distância de frenagem, sobretudo para os motociclistas menos experientes. Ele serve também como alternativa de baixo custo ao sistema antitravamento ABS.

Em dezembro de 2014 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a resolução 509, que até 2019 tornará obrigatórios os sistemas ABS (para modelos com 300 cc ou mais) ou combinados (nas motos abaixo de 300 cc) para todas as motocicletas produzidas ou importadas.

Essa obrigatoriedade atingiu 10% das motos em 2016. Em 2017 a fatia passou para 30%. Em 2018 serão 60% e em 2019, 100% das motos terão de adotar um ou outro dispositivo. De acordo com a Abraciclo, entidade que reúne fabricantes do setor, a produção atual de modelos com algum dos sistemas está em 32,3%, ligeiramente acima do mínimo estabelecido pelo Contran.

O UBS foi aplicado em uma Yamaha nacional pela primeira vez em junho de 2016, na YS 150 Fazer. Também está no scooter Neo 125 desde setembro do ano passado.

Na Honda, essa mesma tecnologia recebe o nome CBS, de Combined Brake System, ou freio combinado. Em sua linha nacional foi aplicada pela primeira vez em 2009 no scooter Lead. Em 2014 tornou-se item de série na CG 150 Titan.

Como se sabe, numa motocicleta com freios convencionais, o dianteiro é acionado pela mão direita e o traseiro com o pé direito. O sistema CBS foi desenvolvido a partir de pesquisas que apontaram um vício comum entre motociclistas, o de frear apenas com a roda traseira, o que pode resultar em uma distância de parada de mais de 14 metros se a moto estiver trafegando a 60 km/h.

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Toyota terá sistema da Here na América do Norte

Incluirá mapas de alta precisão e ampla rede de dados atualizados em tempo real

A Toyota adotará a partir deste ano em alguns de seus novos modelos para o mercado dos Estados Unidos e Canadá o sistema de infoentretenimento da Here Technologies, o Entune 3.0 Premium Audio, alimentado por dados de mapa e atualizado em tempo real. Ele inclui acesso a uma ampla rede de dados sobre toda a região da América do Norte.

Com sua abrangência de informações atualizadas de sinalização, faixas, entre outros aspectos da via e seu redor, será possível oferecer orientação mais descritiva e acertada utilizando pontos como referência, algo no qual o mapa indica vire à esquerda no posto de combustível, por exemplo.

“À medida em que os sistemas de navegação e infoentretenimento embarcados tornam-se indispensáveis para os motoristas de hoje, a necessidade de obter dados de mapas precisos e atualizados cresce. A Here tem orgulho de trabalhar com a Toyota para tornar a condução mais inteligente, segura e agradável”, afirma o presidente sênior de vendas e desenvolvimento de negócios da Here Technologies, Bruno Bourguet.

Além dos mapas de alta precisão, a Here, que mantém sua expertise na nuvem, se tornou uma plataforma aberta para gerenciamento inteligente de quantidades enormes de dados (big data), utilizada como eixo para a automação completa de mapas, direção autônoma e smart cities no conceito de IoT (internet das coisas), que conecta pessoas, lugares e objetos, incluindo veículos. A empresa, que originalmente pertencia à Nokia foi vendida para Audi, BMW e Daimler (leia aqui).

 

Fonte: AutomotiveBusiness

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Inscrições abertas para o 27º Congresso e Expo Fenabrave 2017

Com o tema “CONFIANÇA! É preciso acreditar para vencer!”, o 27º Congresso e Expo Fenabrave acontece entre os dias 08 e 09 de agosto de 2017 no Transamérica Expo Center, São Paulo/SP.

Sobre o Congresso

– Único evento do Brasil que acompanha o desafio do setor da Distribuição Automotiva.
– Maior evento do setor na América Latina e o segundo maior do mundo.
– Oportunidade para relacionamento, com titulares das concessionárias , lideranças, executivos e parceiros de negócios dos setor.
– Ambiente que proporciona conhecimento de tendências e novas ferramentas de gestão.

Sobre a Expofenabrave

A feira acontece no mesmo pavimento da área de palestras, assegurando mais comodidade aos congressistas.
– Mais de 50 empresas expostoras na área de exposição de 8 mil m².
– Oportunidade para os titulares das concessionárias e suas equipes interagirem com empresas sistemista, montadoras, instituição financeira, F&I, seguros, equipamentos, consultores, entidades, entre outros.

Palestras para todos segmentos

Automóveis e comerciais leves;
– Motocicletas;
– Caminhão e ônibus;
– Implementos rodoviários;
– Tratores e máquinas agrícolas.

Para obter mais informações e efetuar sua inscrição, basta acessar o site do evento, www.congresso-fenabrave.com.br.

APROVEITE OS VALORES PROMOCIONAIS OFERECIDOS POR INSCRIÇÃO!

 

Fonte: FENABRAVE/BA

SINCODIV-Ba e UCSal

SINCODIV-BA e UCSAL Unidos pela educação

A certeza de que a educação voltada para melhoria contínua das competências sempre será a chave para o sucesso, nos fez buscar esta sólida parceria.

Agora, o SINCODIV-BA oferece a todos os colaboradores de nossa rede de concessionárias associadas e também aos seus familiares diretos, a oportunidade de realizarem um curso de nível Superior através da UCSal-Universidade Católica do Salvador, em condições financeiras muito especiais.

Em junho de 2017, faremos nosso primeiro processo seletivo dedicado a este lindo projeto. Aguardem maiores informações.