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Inscrições abertas para o 27º Congresso e Expo Fenabrave 2017

Com o tema “CONFIANÇA! É preciso acreditar para vencer!”, o 27º Congresso e Expo Fenabrave acontece entre os dias 08 e 09 de agosto de 2017 no Transamérica Expo Center, São Paulo/SP.

Sobre o Congresso

– Único evento do Brasil que acompanha o desafio do setor da Distribuição Automotiva.
– Maior evento do setor na América Latina e o segundo maior do mundo.
– Oportunidade para relacionamento, com titulares das concessionárias , lideranças, executivos e parceiros de negócios dos setor.
– Ambiente que proporciona conhecimento de tendências e novas ferramentas de gestão.

Sobre a Expofenabrave

A feira acontece no mesmo pavimento da área de palestras, assegurando mais comodidade aos congressistas.
– Mais de 50 empresas expostoras na área de exposição de 8 mil m².
– Oportunidade para os titulares das concessionárias e suas equipes interagirem com empresas sistemista, montadoras, instituição financeira, F&I, seguros, equipamentos, consultores, entidades, entre outros.

Palestras para todos segmentos

Automóveis e comerciais leves;
– Motocicletas;
– Caminhão e ônibus;
– Implementos rodoviários;
– Tratores e máquinas agrícolas.

Para obter mais informações e efetuar sua inscrição, basta acessar o site do evento, www.congresso-fenabrave.com.br.

APROVEITE OS VALORES PROMOCIONAIS OFERECIDOS POR INSCRIÇÃO!

 

Fonte: FENABRAVE/BA

SINCODIV-Ba e UCSal

SINCODIV-BA e UCSAL Unidos pela educação

A certeza de que a educação voltada para melhoria contínua das competências sempre será a chave para o sucesso, nos fez buscar esta sólida parceria.

Agora, o SINCODIV-BA oferece a todos os colaboradores de nossa rede de concessionárias associadas e também aos seus familiares diretos, a oportunidade de realizarem um curso de nível Superior através da UCSal-Universidade Católica do Salvador, em condições financeiras muito especiais.

Em junho de 2017, faremos nosso primeiro processo seletivo dedicado a este lindo projeto. Aguardem maiores informações.

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Ranking de vendas: Onix dispara e Mobi fica no top 10

Modelos médios ganham espaço no mercado no 1º quadrimestre

JOEL LEITE, PARA AB

Mobi ganhou espaço nas vendas e foi a única boa notícia para a Fiat no 1º quadrimestre
O ranking de vendas de carros teve mudanças importantes no primeiro quadrimestre do ano. O Chevrolet Onix se distancia cada vez mais dos concorrentes e se qualifica para, mais uma vez este ano, ser o carro mais licenciado do Brasil. Em abril, o hatch da GM vendeu 12.690 unidades, quase o dobro do segundo colocado, o HB20, que ficou com 7.935. Os números foram obtidos pela Agência Autoinforme (leia aqui).

– Veja aqui os dados da Fenabrave
– Confira outros estudos e estatísticas em AB Inteligência

A novidade foi a presença do Mobi na lista dos dez mais vendidos. O pequeno da Fiat teve 3.642 unidades emplacadas e ficou em nono lugar, bem à frente do seu principal concorrente, o Up!, da Volkswagen, que ocupou a vigésima colocação, com 2.673 unidades. Por sua vez, a picape Fiat Strada deixou a lista dos líderes e o Uno caiu para o 18º lugar, o que explica a queda da marca italiana para a terceira posição no ranking das maiores marcas de carros do País.

Ford Ka e Renault Sandero, terceiro e quarto colocados, ficaram na faixa das seis mil unidades, seguidos pelo Volkswagen Gol, quinto colocado com 5.517 carros. Consolida-se o aumento de participação dos modelos médios, de maior valor agregado, no mercado nacional. Em abril, três deles estão entre os dez mais vendidos.

Há ainda a picape Toro, que aparece em 11º lugar. O Corolla é o sexto colocado, com 4.970 unidades; o Compass é o oitavo (3.940) e o HRV, o décimo (3.576)O Prisma, sétimo colocado, completa o ranking dos dez carros mais vendidos em abril.

Fonte: http://automotivebusiness.com.br/noticia/25728/ranking-de-vendas-onix-dispara-e-mobi-fica-no-top-10

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Massey Ferguson renova linha de tratores

Famílias 6700, 7200 e 7700 recebem motores com potência entre 115 e 250 cv

MÁRIO CURCIO, AB | De Ribeirão Preto (SP)

A Massey Ferguson fez uma grande renovação de seus tratores dentro da Agrishow, feira agrícola que ocorre até o dia 5 em Ribeirão Preto (SP). A fabricante mostra pela primeira vez as famílias 6700, 7200 e 7700, que somam 11 novas máquinas com potência entre 115 e 250 cavalos.

“Nunca promovemos uma ampliação tão grande de nossa linha de uma só vez”, afirma o diretor comercial, Rodrigo Junqueira. Os modelos utilizam motores eletrônicos montados no Brasil, desenvolvidos a partir de um laboratório de emissões em que a empresa investiu R$ 35 milhões.

A série 6700 tem três versões, que vão de 115 a 135 cv e usam transmissão automática CVT e têm capacidade de levante de 4.950 quilos, a maior da categoria segundo a fabricante.

Os tratores da família 7200 vão de 149 a 190 cv. São indicados para o cultivo de grãos ou para canaviais. Usam transmissão sincronizada e recebem piloto automático (exceto na versão 7214).

A série 7700 tem propulsores de 195 a 250 cv. Os modelos consomem 10% a menos de diesel por hectare que a geração anterior. A transmissão é automática. A Massey Ferguson produz parte de seus motores na unidade AGCO Power, de Mogi das Cruzes (SP).

A empresa também levou à Agrishow a nova colheitadeira MF 4690. É equipada com motor de 200 cavalos e utiliza plataforma de corte de 18 pés (cerca de 5,5 metros). A Massey Ferguson é líder em tratores de rodas e ocupa o terceiro lugar em colheitadeiras. Sem divulgar o volume, a empresa espera fechar 15% mais negócios nesta Agrishow do que em 2016.

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Master Power Turbo amplia venda a montadoras

Fabricante brasileira fecha novos contratos de fornecimento

PEDRO KUTNEY, AB

Linha de fabricação de rotores da Master Power em São Marcos (RS)
Única fabricante brasileira de turbocompressores a competir com gigantes multinacionais no País, a Master Power Turbo já é dona do maior catálogo do produto para veículos diesel no mercado nacional de reposição, mas está ampliando os negócios com fabricantes de veículos e motores, que este ano representam cerca de um quarto das vendas. O caminho tem sido o de fornecer turboalimentadores para as marcas de aftermarket desses clientes – até agora a empresa não fornece diretamente para as linhas de produção das montadoras.

Este ano, a Master Power fechou contrato para fornecer seus turbos ao braço de aftermarket de uma grande fabricante de caminhões e ônibus, que atua com marca própria. Outra montadora está negociações para fazer o mesmo. A empresa também já fornece sua linha de turbocompressores remanufaturados para atender a reposição de uma fabricante de picapes, com quem negocia atualmente a venda direta à linha de produção dos veículos. Nenhum desses clientes, no entanto, permite que seus nomes sejam revelados.

Fabricantes de componentes e de motores que não fabricam turbos também compram os produtos da Master Power para suas linhas de aftermarket, como é o caso da Mahle, que já é cliente há seis anos.

“Conseguimos fechar esses negócios todos porque diversificamos muito nossa linha e temos o maior catálogo do mercado, com produtos de qualidade similar ao original e compatibilidade para quase todos os veículos diesel da frota”, explica Gerson Ribeiro, gerente de vendas e marketing da Master Power. A empresa vende cerca de 300 tipos de turbos para o mercado nacional e tem mais de 600 para exportação.

Ribeiro conta que fornecer a outras empresas que vendem seus produtos com outras marcas é interessante para complementar a produção da fábrica localizada em São Marcos (RS), que começou a fazer componentes para turbos em 1970 e hoje produz cerca de 12 mil turbocompressores completos por mês – atualmente 28% deles são exportados para mercados de reposição de países como Argentina, Colômbia, Irã, Iraque, Rússia e diversos na América Central.

Segundo o executivo, em 2016 as vendas da Master Power não tiveram crescimento, ficaram estáveis em relação a 2015. Mas este ano ele diz que a expectativa é de crescer 20% em relação ao ano passado. “O primeiro trimestre já foi ótimo”, revela.

A principal fonte desse crescimento continua sendo a diversificação de portfólio de produtos, com novo investimento. No fim de abril a Master Power inaugurou em São Marcos um laboratório de testes de turbos, para ampliar sua capacidade de desenvolvimento próprio. “Vamos continuar a ampliar a linha de produtos e estamos mudando para competir em pé de igualdade com os fabricantes asiáticos”, diz Ribeiro.

Fonte: http://automotivebusiness.com.br/noticia/25733/master-power-turbo-amplia-venda-a-montadoras
Argo

Fiat mostra logotipo do Argo e explica origem do nome

Novo hatch da marca italiana aposentará versões mais caras do Palio e o Punto

Origem do nome Argo está na mitologia grega (divulgação/Fiat)

Apresentar um lançamento aos poucos é uma estratégia cada vez mais comum entre as montadoras. Depois de revelar que seu novo modelo se chamará Argo, a Fiat mostrou o logotipo do carro que chegará às ruas em junho.

Juntamente com a imagem, a marca revelou detalhes de como é realizada a escolha do nome de um modelo. O processo começa com as informações da área de Branding sobre o carro, categoria de mercado e características do produto.

Veículos camuflados estão circulando com nome estampado na carroceria (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

A partir daí a Fiat trabalha no conceito chamado pela empresa de “Naming Concept Method”, chegando a uma lista com 10 nomes. Segundo a montadora, as sugestões não aproveitadas podem ser reaproveitadas em versões do veículo ou até em outros produtos – Toro e Mobi foram dois exemplos.

Hatch deve ter design inspirado no Tipo europeu (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Ao contrário do que muita gente pensou, o nome “Argo” não foi inventado pela Fiat. Ele faz referência à embarcação construída sob orientação da deusa Atena para que Jasão viajasse com os Argonautas em busca do Velo de Ouro.

O hatch médio será apresentado à imprensa no fim de maio e aposentará, de uma vez só, as versões mais caras do Palio e o veterano Punto, além de preencher a lacuna deixada pelo Bravo – descontinuado no começo deste ano.

 

Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/fiat-mostra-logotipo-do-argo-e-explica-origem-do-nome/

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Meritor prevê alta de 20% com montadoras

Produção e exportações animam fabricante de eixos para pesados

MÁRIO CURCIO, AB

Meritor produz eixos para veículos pesados em Osasco (SP)
Apesar da queda persistente nas vendas de caminhões e ônibus, -25,3% neste primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a fabricante de eixos Meritor aposta em alta de 20% em seus negócios este ano.

“As vendas caíram, é verdade, mas a produção cresceu em decorrência do menor estoque e também das exportações”, disse o gerente de marketing e aftermarket da Meritor para a América do Sul, Luís Marques, em entrevista coletiva na 13ª Automec, feira de autopeças que ocorre até 29 de abril no São Paulo Expo.

A empresa também pretende aumentar as vendas no mercado de reposição em cerca de 15% a partir de itens como cruzetas, rolamentos, um novo lubrificante para diferencial (desenvolvido dentro da Fórmula Truck, corrida de caminhões) e outras peças antes disponíveis apenas em conjuntos de drivetrain.

A Meritor criou ainda um catálogo eletrônico com referências cruzadas com montadoras e concorrência.

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Montadoras apresentam sua visão da Rota 2030

Anfavea entrega plano com os pilares que nortearão a nova política industrial

REDAÇÃO AB

Antonio Megale, presidente da Anfavea, apresenta ao governo o plano Agenda Automotiva Brasil, visão das montadoras para a nova política industrial
Uma semana após o governo convocar os representantes da indústria automotiva para apresentar os fundamentos da nova política industrial do setor, a Rota 2030, que deverá entrar em vigor em 2018 e substituir o Inovar-Auto (leia aqui), as montadoras voltam à Brasília na terça-feira, 25, para atualizar o governo sobre a conjuntura do setor e entregar um plano denominado Agenda Automotiva Brasil, que segundo a entidade contém sua visão sobre os pilares necessários para o desenvolvimento sustentável da indústria brasileira no longo prazo.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Anfavea, Antonio Megale, que contou com a presença de vários presidentes e representantes das montadoras associadas (veja foto abaixo). Megale entregou o plano ao mandatário da vez, Michel Temer, e aos seus ministros da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marco Pereira, e da Fazenda, Henrique Meirelles, e a representantes de outros ministérios.

O conteúdo elencado pela Anfavea aborda os temas a serem considerados pelo governo nos próximos meses para dar corpo à nova política industrial e envolvem a recuperação da base de fornecedores, localização de tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, eficiência energética (que considerará as características do etanol como combustível limpo), segurança, inspeção veicular, resolução de gargalos e entraves logísticos, relações trabalhistas e tributação. Todos esses itens já fazem parte da agenda de discussões no novo ciclo de política automotiva, iniciado na semana passada com o anúncio da Rota 2030. Para isso, foi criado o Grupo de Alto Nível (GAN) 2030, que terá seis grupos de trabalho para abordar cada um dos temas pelos próximos quatro meses.

Segundo o MDIC, a previsão é de que até 30 de agosto todos os pontos do novo ciclo de política automotiva estejam concluídos. Os últimos meses do ano serão destinados às regulamentações necessárias para que tudo esteja em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018.

“Estabelecer um programa com prazo superior a 10 anos representa um grande avanço para a indústria e para o Brasil, pois dará previsibilidade ao planejamento e investimento das empresas. Com a formação dos grupos de trabalho, compostos por representantes de vários ministérios e com participação da iniciativa privada, temos a expectativa de que todos os pontos avancem rapidamente e as regulamentações estejam concluídas até o fim deste ano”, afirmou Megale, que complementou: “A mobilidade está se transformando muito rapidamente no mundo todo e os consumidores, cada vez mais exigentes, anseiam por novas tecnologias, evolução da segurança e redução das emissões. Com o fim do Inovar-Auto e as lições aprendidas com ele, temos uma oportunidade única de desenvolver um novo regime automotivo de longo prazo atento a essas transformações e que fortaleça toda a cadeia produtiva para competir no mercado global”.

Representantes da indústria comparecem em peso em reunião com o governo em Brasília (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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Indústria sobe os primeiros degraus da retomada

Apesar das vendas ainda em queda, Anfavea já vê início da recuperação

DÉCIO COSTA, PARA AB

Antonio Megale, presidente da Anfavea (foto: Luis Prado)
O desempenho da indústria e do ambiente de negócios do mercado automotivo ainda se mostra difícil e complexo, mas “embora não tenha parado de cair, a situação está próxima da estabilidade, o primeiro passo para a retomada do setor”, observou Antonio Megale, presidente da Anfavea, na abertura do VIII Fórum da Indústria Automobilística, realizado por Automotive Business na segunda-feira, 17, no Golden Hall do WTC, em São Paulo. “Voltamos ao patamar de dez anos atrás. A queda nas vendas, no entanto, vem diminuindo a cada mês, o que nos faz acreditar que o pior já está passando.”

Para Megale, apesar de negativo, o resultado apurado no primeiro trimestre de ano indica um nível de emplacamentos em conformidade com a estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, de crescimento de 4% nas vendas de veículos em 2017, para 2,1 milhões de unidades. Nos três primeiros meses do ano o mercado absorveu pouco mais de 472 mil unidades, volume 1,9% menor que os 481,3 mil veículos negociados no mesmo período do ano passado.

A crença do dirigente da Anfavea na evolução dos negócios também está baseada no atual momento do País, seja por índices macroeconômicos, seja pela pauta da agenda política. Estão no horizonte as quedas da inflação e dos juros, a safra recorde, os primeiros anúncios de investimentos em concessões para a iniciativa privada, a aprovação da terceirização, “que traz segurança jurídica e redução nos custos da mão de obra”, e a reforma previdenciária. “O conjunto de fatos e fatores nos dá uma visão mais otimista. O País está começando a subir a escada do crescimento.”

Em sua apresentação, Megale ainda apontou os desafios que a indústria tem pela frente. O presidente da Anfavea destacou a preocupação com o fim do Inovar-Auto: “É nosso grande ponto de interrogação de hoje.” O programa de incentivo à inovação tecnológica e adensamento da cadeia produtiva criado em 2012 acaba no fim deste ano e o setor ainda não sabe o que virá pela frente. “Estamos trabalhando com o governo para organizarmos novas diretrizes setoriais. Importante, porém, é termos uma visão de longo prazo, até 2030 pelo menos, para que a indústria possa planejar investimento.”

Segundo Megale, o Inovar-Auto trouxe benefícios para a indústria automotiva, mas ainda tem muito a avançar. “O veículo nacional ganhou tecnologia, a indústria investiu em pesquisa e desenvolvimento e novos processos de produção, mas corremos o risco de o setor estacionar.

Para Megale é hora de pensar grande, como objetivo maior de obter mais competitividade. “É fundamental o esforço para adequar os custos para que a indústria nacional de veículos tenha capacidade para concorrer com suas matrizes em qualquer que seja o mercado no mundo. Afinal, queremos somente um mercado interno de 3 milhões de unidades ou os 90 milhões do globo?”, questiona.

Assista ao resumo em vídeo do VIII Fórum da Indústria Automobilística:

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Setor automotivo começa a se recuperar em 2017

Segundo especialistas, faturamento no 1º trimestre teve aumento de 5,7%

SERGIO QUINTANILHA, PARA AB

Da esq. para a dir.: Carlos Reis (Carcon), Vitor Klizas (Jato Dynamics) e Guido Vildozo (IHS). Foto: Luis Prado
O pior momento do setor automotivo passou e o mercado começa a se recuperar já em 2017. Esta foi a previsão feita pelos consultores Guido Vildozo (IHS Markit), Vitor Klizas (Jato Dynamics) e Carlos Reis (Carcon Automotive) no primeiro painel do VIII Fórum da Indústria Automobilística, realizado por Automotive Business no Golden Hall do WTC, em São Paulo, na segunda-feira, 17.

Esse crescimento, entretanto, ocorrerá de forma lenta e gradual. “Nossas previsões não são tão otimistas quanto as de outras consultorias, mas sim conservadoras”, disse Vildozo. “O volume de vendas e produção crescerá a partir de 2020 se houver um governo que tenha apoio do Congresso.”

Segundo estudos da IHS Markit, o crescimento de vendas será de 0,4% este ano, de 3% no ano que vem, de 4,6% em 2019 e de 7,2% em 2020. Já a produção terá um ritmo diferente, com crescimento de 10,5% em 2017, de 4,5% em 2018, de 2,1% em 2019 e de 3,9% em 2020. Vildozo, o primeiro a falar no painel “A previsão dos Consultores”, disse que a IHS Markit mudou sua expectativa de 2,52 milhões de veículos leves para 1,99 milhão para este ano. “A capacidade atual do mercado é de 2,5 milhões”, observou, mas o PIB deverá crescer minimamente, de 0,1% a 0,3%, de forma que não ajudará muito num cenário de queda da taxa de juros (abaixo de 12%) e da inflação (abaixo de 5%).

Vitor Klizas, presidente da Jato Dynamics, preferiu focar sua apresentação nos resultados financeiros da indústria. E os números trazem boas notícias. Segundo o executivo, o faturamento da indústria automobilística brasileira passou de R$ 184 bilhões em 2014 para R$ 156 bilhões em 2015 e depois caiu para R$ 139 bilhões em 2016. Mas o primeiro trimestre de 2017 trouxe um faturamento de R$ 33 bilhões, o que representa um crescimento de 5,7% perante os R$ 31 bilhões faturados nos primeiros três meses do ano passado. Em 2014 e 2015 o faturamento no primeiro trimestre foi de R$ 41 bilhões e R$ 38 bilhões, respectivamente.

“Falamos tanto de SUVs, mas o nosso mercado continua sendo basicamente de hatchbacks”, disse Klizas. Apesar da queda brutal de vendas na categoria de hatches médios, os hatches compactos e de entrada continuam liderando o ranking. Assim, enquanto os hatchbacks representaram um faturamento de R$ 42 bilhões em 2016, os SUVs contribuíram com R$ 33 bilhões. Ele também observou que somente cinco marcas (Jeep, Honda, Toyota, Hyundai e Ford) são responsáveis por 56% do segmento de utilitários esportivos e crossovers.

O terceiro palestrante foi Carlos Reis, presidente da Carcon Automotive. Ele focou no segmento de veículos pesados e disse que sua empresa separou o mercado em três momentos diferentes. “O momento 1 é o da artificialidade, porque o financiamento era farto, com taxas muito baixas. Havia pouca preocupação com os estoques”, afirmou. Esse período foi de 2011 a 2014, com vendas entre 137 mil e 172,8 mil unidades. “O momento 2 é o dos impactos da artificialidade”, destacou.

“Não havia controle da economia, veio o fim do Finame PSI. Houve uma bolha de 190 mil veículos e muitos deles continuam parados.” Esse período ocorreu em 2015 e 2016, com as vendas caindo para 71,6 mil e depois para 50,5 mil. “O momento 3 é o da reação, com economia mais previsível e retomada lenta do crescimento, porém real”, disse Reis. Esse período vai de 2017 a 2022.

“A indústria automobilística passa a caminhar com as próprias pernas, sem a ajuda de ninguém”, acrescentou o consultor. A Carcon Automotive prevê um total de 52 mil veículos pesados vendidos este ano, mas ele pode ser apenas de 48 mil unidades “se a economia continuar muito lenta na retomada”. As safras de grãos (222,9 milhões de toneladas) e de cana-de-açúcar (694,5 milhões de toneladas) vão ajudar a indústria de veículos pesados, mas a péssima condição das estradas brasileiras continua sendo um fator de altos custos de transporte e baixo volume de vendas.

Assista ao resumo em vídeo do VIII Fórum da Indústria Automobilística: